Por meio de Fato Relevante divulgado ao mercado nesta segunda-feira (17), a Oi anunciou uma proposta de agrupamento de suas ações ordinárias e preferenciais na proporção de 50 para um, com o objetivo de enquadrar a cotação dos papéis de emissão da companhia para valor igual ou superior a R$ 1,00 por unidade.
Segundo a empresa, além da adequação às cotações conforme as regras da B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), o agrupamento visa viabilizar um mercado secundário mais saudável e justo, além de permitir que os papéis voltem a ser elegíveis para fazer parte de índices, como o Bovespa.
A proposta é o agrupamento da totalidade de suas ações ordinária e preferencial proporção de 50 para um, de forma que cada lote de 50 ações de cada espécie seja agrupado em única ação da mesma espécie.
As ações que lastreiam American Depositary Shares (“ADSs”) não serão devolvidas no agrupamento. Com isso, após a operação, cada ação ON da Oi passará a representar 10 ADSs ON, enquanto a ação preferencial será equivalente a 50 ADSs PN.
Caso seja aprovado o grupamento de ações, de 6.603.037.459, passará a ser dividido em 132.060.748 ações, sendo 128.906.204 ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão e 3.154.544 preferenciais, nominativas e sem valor nominal de emissão, conforme explica o comunicado.
Com isso, os acionistas detentores de ações ordinárias e/ou preferenciais, se quiser, terá um prazo de 30 dias para para que possa ajustar suas posições dos papéis, por espécie, em lotes múltiplos de 50 ações, mediante negociação na B3, podendo assim continuarem ser integrado do quadro acionário da Oi.
Sobre a efetivação da operação. Os papéis da empresa passarão a ser negociadas grupadas partir do primeiro pregão subsequente ao encerramento do Período para Livre Ajuste.