Asustentabilidade no espaço é a mais nova pauta da União Internacional de Telecomunicações, UIT. Nesta quarta-feira, 12, a União aprovou medidas que devem assegurar a sustentabilidade das frequências e dos recursos de órbita que estão ligados a satélites. A decisão foi tomada durante a Conferência Plenipotenciária.
Para os membros da União, existe uma urgência para revisar as tecnologias que são usadas em redes geoestacionárias. Mas, apesar disso, há certo cuidado em relação aos sistemas não GEO, como por exemplo as megaconstelações de baixa órbita, as LEO.
O que a União decidiu sobre a sustentabilidade no espaço
Ficou decidido que a Assembleia de Radiocomunicações tem que urgentemente estudar o uso de espectro e recursos de órbita e megaconstelações LEO. Além disso, será necessária pesquisa sobre o acesso equitativo, racional e compatível entre as órbitas GEO e não GEO.
Em meio a Conferência Plenipotenciária os membros destacaram outras preocupações genuínas, porém há questões que não estão ao alcance da UIT. Os impactos ambientais do lixo espacial, por exemplo, precisam ser estudados.
Na mesma ocasião, a Conferência determinou que a UIT tem que implantar a agenda de sustentabilidade Space2030, que foi adotada pela Assembleia Geral da ONU há um ano. Afinal, o uso das tecnologias espaciais impactam diretamente na proteção ambiental, desastres, infraestrutura de energia, agricultura e segurança de alimentos.
O crescimento da tecnologia via satélite e a sustentabilidade no espaço
A expansão da tecnologia via satélite tem crescido e se expandido com certa rapidez. Um exemplo disso é a internet Starlink, gerada pela SpaceX, de Ellon Musk. A internet que inclusive já chegou ao Brasil e tem avançado até na comunicação móvel, nos Estados Unidos, é inteiramente via satélite.
Para gerar o sinal, eles têm criado e mantido uma megaconstalação de satélites que estão na órbita da Terra. Esses satélites têm gerado preocupação para entidades reguladoras por todo o mundo, pois há a discussão sobre o lixo espacial e sobre como a proximidade deles da Terra pode impactar negativamente o planeta.
