Nesta quinta-feira (24), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) anunciou que os testes do 5G na planta da Weg continuam, só que agora usando o Release-16, a rede na sua versão pura, que determina mínimo necessário para se estabelecer uma URLLC (comunicação ultra confiável e de baixa latência).
De acordo com a empresa, as experimentações ocorrerão em parceria com a Claro e usando equipamentos da Ericsson. Essa é a segunda fase de teste, sendo que a primeira foi iniciada em novembro do ano passado, mas foram realizadas no Release-15.
Para Igor Calvet, presidente da ABDI, o Release-16 “não apenas aprimora a sólida base tecnológica do Release-15, mas contribui de modo significativo para a melhoria do desempenho e da eficiência do sistema 5G”.
Conforme explica agência, nessa nova fase de testes, a aplicações relacionadas as características CoMP (Coordinated Multi-Point) e URLLC serão validadas, onde o CoMP permite conexões com várias estações base ao mesmo tempo e o URLLC viabiliza a comunicação ultra confiável e de baixa latência.
Além disso, as empresas esperam que com o experimento possa confirmar as melhorias incrementais ao standalone trazidas no novo conjunto de protocolos, detalhando como a tecnologia pode acessar frequências aberta para poder ampliar a largura de banda, além de trazer especificações que garantem a eventual localização de um objeto, com margem de erro de 3 a 10 metros.
A ABDI também espera que os testes gerem indicadores relacionados ao desempenho de redes privadas 5G nas soluções de IoT (Internet das Coisas), assim como qual é o ponto de equilíbrio em termos de custo-benefício da nova tecnologia. Além disso, prevê disponibilizar os indicadores à população e à Anatel, que tem acomodado a operação.
Segundo o diretor de marketing da WEG/V2COM, Daniel Marteleto, a pretensão de usar os experimentos para aprimorar dispositivos e oferecer soluções para a indústria.