A Fifa e a Globo renovaram o contrato para transmissão da Copa do Mundo de Futebol Masculino 2026 e o Mundial Feminino de 2023. Porém, não tem mais a cláusula de exclusividade, como nos anos anteriores.
Outra diferença desse contrato é que a emissora pode transmitir os torneios em todas as suas plataformas, tanto nas TVs aberta e fechada e também no streaming, que é o Globoplay.
Agora, a Fifa pode negociar a transmissão do seus mundiais com outras emissoras, já que a Globo não tem mais a exclusividade de transmissão. Sobre essa renovação, a Globo emitiu nota para o site Poder 360, reiterando a relação que tem com a Fifa.
“A Globo é parceira da Fifa há mais de 50 anos. Desde 1970 é através das transmissões da Globo que o torcedor brasileiro se conecta com as emoções da competição de futebol mais importante do mundo. A Globo detém os direitos do próximo ciclo, 2023-2026, para suas plataformas, incluindo a Copa do Mundo Feminina de 2023 e o Mundial masculino de 2026.”
O último contrato, que acaba após o final da Copa do Catar, foi renovado em 2015, para os torneios subsequentes, como a Copa de 2018 e a de agora. Isso custou para a Globo, a cada no, US$ 90 milhões.
Esse ano já está sendo diferente do comum para a emissora. Para reduzir custos, o Plim-Plim abriu mão da exclusividade dos direitos de transmissão digital. Não à toa, esse ano a LiveMode comprou parte dos direitos e através de Casimiro Miguel, jornalista streamer, também vai transmitir a Copa do Mundo na internet.
Nos últimos anos a Rede Globo tem aberto mão ou deixado de brigar pela exclusividade de algumas transmissões esportivas, o caso com a Copa do Mundo não é uma exceção. A Fórmula 1, por exemplo, foi para Band e a Copa Libertadores para o SBT.
