A internet 5G oferece mais vantagens para a indústria, do que a rede Wi-Fi. Essa informação é produto de uma análise da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, a ABDI, feita após a instituição dizer que é uma internet cara para o setor. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira, 24, pela própria instituição.
Segundo o relatório, a rede 5G oferece melhor desempenho em relação a confiabilidade, cobertura de conexão e densificação da malha de conexões.
A nova rede de internet móvel foi analisada pela ABDI em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel. Quem fez o teste foi a WEG/V2COM, que chegou a conclusão que a tecnologia já pode ser posta em uso nas fábricas, se possível imediatamente.
O relatório da ABDI mostra que o 5G responde o setor industrial de forma positiva, levando avanços para as indústrias, assim como agrega também ao agronegócio e a telemedicina. Tudo isso a partir de recursos da Internet das Coisas (IoT).
Segundo Igor Calvet, presidente da ABDI, a internet 5G era o que faltava para a melhoria da produtividade no mundo industrial. Veja a falar dele:
“O 5G e as redes privativas são as peças que faltavam para o maior ganho da produtividade e avanço da indústria 4.0. Os testes realizados pela WEG/V2COM comprovam isso e apontam um caminho para a adoção das tecnologias. Esperamos que esse conhecimento adquirido seja útil para todo o setor produtivo.”
O custo benefício de instalação do 5G também é atrativo. Se comportar os custos de infraestrutura de utilização da rede, com os ganhos que ela dará, o investimento será compensado.
Além disso, segundo a ABDI, a rede móvel permite inovações que não não possíveis com as tradicionais redes Wi-Fi. Como exemplo é possível citar robôs de inspeção e câmeras inteligentes.
Algumas operadoras em parceria com empresas já fizeram testes do 5G em meio às fábricas. Os dois exemplos mais recentes são da Nestlé em parceria com a Claro, Embratel e Ericsson e da TIM que têm levado internet para as instalações de agronegócio das fazendas do projeto Insolo.