A TIM afirma que a próxima leva de ativação do 5G no Brasil vai exigir novos modelos de infraestrutura. Para os executivos da operadora, será preciso renovar o material de telecomunicações, como as tradicionais torres, em função do crescimento do sinal de rede móvel.
O assunto foi tratado durante o Teletime Tec Redes & Infra, que aconteceu na última terça-feira, 22. No momento o 5G que há no país está usando a infraestrutura que já existia, mas o avanço da rede vai precisar de mais do que isso.
Segundo Marco di Constanzo, diretor de engenharia da TIM, eles estão preocupados com a segunda etapa do 5G, por causa dos motivos citados acima. Ele afirmou que de 30% a 40% dos usuários em 5G ou 60% do tráfego da indústria migrando para a nova rede são fatores que já marcam a segunda etapa.
“Precisamos sim adensar nossa quantidade de sites, entre cinco a dez vezes mais torres que o 4G.”
Giuseppe Glionna, senior manager da IHS Towers, sócia da TIM, afirmou que a companhia tem trabalhado para evoluir e atender locais distantes e também para lidar com os últimos problemas com infraestrutura.
Quem também esteve presente no evento e falou sobre o assunto foi o head para América Latina da QMC, André Machado. A empresa tem investido em parcerias com aeroportos, metrôs e iluminação pública.
“A gente se orgulha de ter começado no segmento. A questão agora é passar de algumas centenas de pontos para dezenas de milhares. O desafio envolve capital correto e licenciamento ambiental e urbano, mas está virando um jogo de volume, com players que têm dinheiro para jogar”, afirmou.
Por fim, Janilson Bezerra, diretor de novos negócios da American Tower, apontou outro fator relevante nesse assunto sobre a renovação da infraestrutura do 5G. Segundo ele, os sites atuais vão se manter como grandes hubs de digitalização.
A American Tower é líder no mercado brasileiro de torres. As concorrentes apontaram a instalação de pequenos data centers ligados ao sites como uma forma de exigência que está perto de ser feita.
