22/12/2024

Receita da Telecom Itália volta a crescer por causa da TIM Brasil

Empresa italiana tem enfrentado uma crise nos negócios, uma vez que surgiu até rumores de que a operação brasileira seria vendida.

Após diversos rumores de que a Telecom Italia (Grupo TIM) poderia colocar à venda a operação de telefonia móvel no Brasil (TIM Brasil) e meses em crise, os resultados financeiros da empresa mostram a importância da companhia brasileira no segmento econômico do grupo italiano.

De acordo com balanço corporativo divulgado nesta quinta-feira (10), a receita da Telecom Itália voltou a crescer no terceiro trimestre deste ano, sendo que esse crescimento foi impulsionado pelo bom desempenho dos serviços na operação no Brasil.

Conforme a empresa italiana de telecomunicações, no período de julho e setembro, houve um aumento de 1,1%, de forma orgânica, na receita da companhia, para 3,97 bilhões de euros (cerca de R$ 21,52 bilhões), em comparação com a queda da receita no início deste ano.

Embora as vendas dos serviços no Brasil tenham aumentado 24%, para 1,06 bilhão de euros (cerca de R$ 5,75 bilhões), a receita doméstica da Telecom Itália teve queda de 5,3%, indo para 2,92 bilhões de euros ( R$ 15,83 bilhões). No entanto, ainda registrou prejuízo líquido no trimestre em questão de 2,25 bilhão de euros (RS 12,20 bilhões), em grande parte como resultado de itens não recorrentes.

O lucro orgânico antes de juros, impostos, depreciação e amortização caiu 6,5%, para 1,59 bilhão de euros, com o aumento dos custos, principalmente para os benefícios dos funcionários, disse a empresa.

Resultado financeiro da TIM Brasil

A TIM Brasil registrou um lucro líquido ajustado de 473 milhões no terceiro trimestre do ano, se mantendo estável em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, atendeu as expectativas dos analistas, que esperavam, em média, lucro líquido de cerca de 430 milhões entre julho e setembro.

Segundo os dados, a operadora ampliou o seu faturamento com a incorporação dos clientes recebidos da Oi móvel, além da melhora da base já existente. Entretanto, o aumento das despesas financeiras e o impacto contábil da linha de depreciação de ativos freou a expansão do resultado líquido.

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