De acordo com dados de um teste realizado pela multinacional WEG/V2COM, com apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o 5G apresentou velocidade de transmissão de dados em ambiente industrial 12 vezes maior do que as redes wi-fi oferecida hoje no Brasil.
Com as medições, ficou comprovado que a quinta geração de internet móvel oferece quatro vezes maior velocidade de upload e 46 vezes maior em download, permitindo assim melhor conectividade para aplicações críticas ou com múltiplos dispositivos conectados.
Além disso, os testes mostraram que o 5G teve uma constância na transmissão de dados, em grandes variações.
“Os testes demonstraram o potencial que a tecnologia 5G possui para elevar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira. A quinta geração do serviço móvel tem, de fato, um impacto disruptivo nas cadeias de produção de bens e serviços”, avalia o presidente da Anatel, Carlos Baigorri.
Nos testes foram verificados três grupos de casos de uso: Internet das Coisas (IoT) industrial, robótica e dispositivos inteligentes, a partir de três indicadores: throughput (velocidade de transmissão de dados), a densificação de malha de conexões (comparando 5G e Wi-Fi) e a confiabilidade de conectividade 5G em ambiente indoor.
Os experimentos mostraram também que o 5G permitirá a transmissão massiva e estável de dados, realidade aumentada e computação distribuída, pois as suas capacidades técnicas permitem a instalação de casos de uso inovadores, impossibilitado pelas redes de wi-fi industriais, como robôs de inspeção e câmeras inteligentes.
Durante os testes, a WEG/V2COM também usou um robô de inspeção com uso de realidade virtual, com câmera 360 graus, que necessita alta capacidade de transmissão de dados e baixa latência, um cenário típico de conexão 5G.
Igor Calvet, presidente da ABDI, explica que o 5G é a peça que estava faltando para ter maior ganho de produtividade e avanço da indústria 4.0. “Os testes realizados pela WEG/V2COM comprovam isso e apontam um caminho para a adoção das tecnologias. Esperamos que esse conhecimento adquirido seja útil para todo o setor produtivo”.