Recém chegada no mercado de internet banda larga por fibra óptica, a SKY, empresa mais conhecida por ser uma das maiores operadoras de TV por assinatura do país, está apostando expandir seu novo negócio por meio de parcerias com as redes neutras, com o objetivo de ocupar uma parte um espaço significativo no serviço de banda larga fixa.
De acordo com Rodrigo Fernandes, diretor de banda larga da companhia, em entrevista ao Tele.Síntese, atualmente, a companhia já tem atuação oferecendo internet por fibra óptica em 36 cidades do Brasil, mas no ano que vem, afirma que passará a atender 100 cidades. Segundo ele, em todos os casos serão resultados de acordos com provedores de rede neutra.
Atualmente, as cidades que estão cobertas com o serviço da SKY são resultados da parceria com a Fibrasil, que foi anunciada este ano, sendo que o lançamento das ofertas para os consumidores começam em agosto.
“Foram apenas três meses de operação, temos um balanço positivo de adesões e mais cidades para entrar ainda este ano, e ano que vem continuaremos expandindo. É ainda um projeto embrionário perto do tamanho da Sky, mas tenho certeza que chegará no tamanho das operações que temos hoje “, afirmou.
Durante o evento Teletime Tec, que aconteceu nesta terça-feira (2) em São Paulo, o executivo contou que o plano da empresa é lançar o serviço de internet fixa de acordo com a disponibilidade de rede e a quantidade de clientes que já existem em uma rede em TV. Ele também falou que já está conversando com outras operadoras de rede neutra brasileiras. No momento, nesse setor temos a V.tal, I-Systems e American Tower.
Rodrigo Fernandes explica que a empresa quer alcançar o maior número possível de áreas cobertas com uma oferta de banda larga. “Esperamos chegar no maior número de municípios possível”, falou. Para conseguir o feito, a Sky investiu em uma arquitetura para unir diferentes redes neutras. “Separamos o core de TI e fizemos um ente de integração”, falou.
Além disso, o executivo ainda fala que nas cidades onde pretende entrar, a SKY se prepara para enfrentar um cenário competitivo, mas não fará uma guerra de preços. “O grande cuidado é não entrar na guerra de preços”, observou.