O Twitter, durante a última sexta-feira, 4, fechou temporariamente os escritórios para anunciar as demissões que seriam feitas entre os funcionários. O anúncio prévio foi feito por e-mail e em seguida os empregados não tiveram mais acesso a empresa.
Com tantas mudanças e uma onda de demissões por todo o mundo, incluindo no Brasil, fica o questionamento sobre o Twitter: como será a existência da rede social nos próximos meses?
Como o Brasil tem sido afetado pelas demissões do Twitter
Tantas novidades são o impacto da compra de Elon Musk, milionário dono da Tesla e SpaceX. Ele tem prometido muitas mudanças na rotina da rede e também no que diz respeito aos funcionários.
Em entrevista ao Tilt, do Uol, uma funcionária brasileira do Twitter e que trabalha no Brasil, disse que receberam uma mensagem padrão dizendo que os acessos a empresa estavam suspensos, mas sem nenhuma informação clara sobre demissão:
“Recebemos apenas uma mensagem padrão, hoje pela manhã, dizendo que nossos acessos estavam suspensos. Sabemos o que isso significa, mas não recebemos a notícia oficialmente […]. Tudo isso está sendo bem traumático”
A mesma funcionária também disse que não ficaria surpresa se o escritório do Brasil fosse fechado. Aqui a rede social tem por volta de 150 funcionários. Boa parte deles trabalha home office, e assim não conseguiu fazer o login em suas contas corporativas.
Até funcionários brasileiros que moram em outros países foram desligados. A estimativa que o Tilt fez é que por volta de 30 funcionários brasileiros não foram demitidos.
As mudanças com Elon Musk
Desde que Elon Musk assumiu ele prometeu um corte em massa de funcionários. Começou pela diretoria da empresa, tornando ele o único diretor da companhia. E essa semana começou a fazer os cortes.
Alguns funcionários já se movimentam para processar a rede, segundo o jornal CNN Brasil.
E os usuários temem sobre o futuro do site, como será que vão ficar as coisas com tantas mudanças, de uma só vez. Logicamente não há uma resposta sobre isso, é necessário esperar para ver como as coisas vão se adaptar para o site do passarinho azul.
