A cibersegurança no mundo todo é posta em risco principalmente por malwares financeiros, ransomwares e mineradores de criptomoedas. Segundo um relatório publicado pela Kapersky, empresa especialista no assunto, 15,3% dos usuários de internet no mundo todo foram alvo de ao menos um ataque cibernético.
São números relacionados aos usuários das soluções da companhia, mas já mostram o alcance das pragas digitais. Quanto aos casos de mineração de criptomoedas através dos dispositivos de vítimas, foram mais 1,3 milhão de casos em todo mundo.
Já em relação a contaminação por malwares bancários foram 376,7 mil tentativas, e elas foram bloqueadas pela dos antivírus da companhia, que também foram responsáveis por impedir 271,2 mil golpes de ransomware.
Entre os países mais atingidos, o Turcomenistão aparece em primeiro lugar como 6,7% da população estando mais exposta. Em seguida aparece: Afeganistão (6,3%), Tajiquistão (5,2%), Yemen (3,7%) e Uzbequistão (3,5%).
Esses nomes também aparecem novamente em listas específicas, como por exemplo a dos territórios mais atingidos por mineração de criptomoedas ou ransomware.
Já o Brasil aparece mais em listas relacionadas a golpes envolvendo a Internet das Coisas. Trata-se do quarto maior país que mais hospeda dispositivos infectados, usados em golpes de negação de serviço.
Entre as vulnerabilidades dos usuários há oito aberturas no navegador Google Chrome e 22 brechas no sistema operacional Windows, sendo que 70% dos ataques são voltados para o pacote do programa Office.
Essas vulnerabilidades chamam atenção, pois já foram corrigidas pelos desenvolvedores e pela demora dos usuários em fazer as atualizações dos programas. Elas são necessárias para proteção dos dispositivos, evitando exposição para ciberataques, dando mais segurança.
Esses dados da Kaspersky foram obtidos entre outubro de 2021 e novembro de 2022. Eles não incluem informações sobre dados móveis, pois o relatório que é restrito ao mundo dos celulares ainda será publicado.