A Apple está sendo acusada de racismo por causa da performance do seu Apple Watch. Segundo um usuário do dispositivo, o aparelho não apresenta aferições tão precisas em pessoas de pele escura, quanto faz em pessoas de pele clara.
A acusação contra a Apple veio de um estadunidense de Nova York, chamado Alex Morales, que começou uma ação coletiva, mais precisamente sobre o oxímetro do Apple Watch.
Argumentos para acusar a Apple
O documento da petição mostra um histórico da fabricação de oxímetros e destaca a precisão da medição de acordo com a cor da pele. Morales alega que durante os últimos anos o debate sobre o racismo estrutural tem crescido e para isso ajuda a enfatizar o problema que ele encontrou.
Segundo ele, há pesquisas que comprovaram viés racial em oxímetros antes e durante a pandemia. De igual forma há teorias que relacionam o uso de medidores de oxigenação no sangue ao risco de hipoxemia em pessoas negras.
O processo sobre o racismo no Apple Watch representa outros estados, fora Nova York
O usuário entrou com o processo no dia 24 de dezembro representando todos que compraram o produto e sentiram lesado como ele. E nisso acusou a empresa de brechas na garantia, fraude, enriquecimento injusto e violações de leis empresariais.
Além de Nova York, foram representados outros estados: Arkansas, Carolina do Norte, Dakota do Norte, Idaho, Iowa, Mississippi, Utah e Wyoming.
Apple não se pronunciou sobre o assunto, mas o caso não é totalmente inédito
A Apple ainda não emitiu nenhuma nota ou comunicado oficial sobre o assunto. Caso isso aconteça, a equipe do Minha Operadora vai atualizar a matéria.
Em 2015 houve uma polêmica parecida, porém estava relacionada a pinturas na pele. A empresa admitiu que a precisão dos batimentos cardíacos pode ser afetada caso haja presença de tatuagens no braço.