Nesta quinta-feira (08), a Disney+ lançou seu novo plano suportado por anúncios: o Disney+ Basic, que fará concorrência com o plano da Netflix. Por enquanto, estará disponível apenas nos Estados Unidos por USS 7,99/mês, equivalente a R$ 41,90 na cotação atual, mas chegará também em outros países no próximo ano.
Entretanto, o plano do streaming vem com diferenciais, pois permite que os assinantes tenham acesso a transmissão de vídeo em alta qualidade, incluindo Full DH, HDR10, 4K Ultra HD, Dolby Vision e proporção expandida com IMAX Enhanced.
Além disso, ainda poderá transmitir em até quatro telas de forma simultânea e conta com todo o catálogo de conteúdo da Disney+. Mas o novo plano com anúncios vêm também com algumas restrições, como não ser possível visualizar ou downloads offline, GroupWatch, SharePlay e Dolby Atmos.
O Disney+ Basic terá comerciais com duração de 15 a 30 ou 45 segundos e serão limitados a uma média de quatro minutos de publicidade por hora. entretanto, os conteúdos pré- escolares não terá anúncios.
O lançamento de um plano com valor mais acessível é uma oportunidade para novos clientes assinarem a plataforma, mas não é algo tão bom para os atuais usuários do streaming, pois houve reajuste em planos já existentes.
O Disney Bundle Duo (Disney+ Basic e plano de anúncios do Hulu) passará a custar US$ 9,99/mês; o Disney Bundle Trio Basic (Disney+ Basic, plano de anúncios do Hulu e ESPN+) custará US$ 12,99/mês; o Disney Bundle Trio Premium sairá por US$ 19,99/mês; e a assinatura Premium subirá para US$ 10,99/mês.
Plano com grandes marcas
O novo plano com anúncios do serviço chega atraindo grandes marcas. De acordo com a presidente de publicidade da Disney, Rita Ferro, mais de 100 parceiros estão participando do lançamento, que a empresa vem promovendo para profissionais de marketing e compradores de anúncios desde maio.
A novidade trará um fôlego para a Disney que está sob pressão para obter lucro no negócio de streaming, uma vez que teve prejuízo de 1,5 bilhão de dólares nos últimos. Inclusive, o pessimismo dos investidores afetou as ações da companhia, que se precipitou em demitir mês passado o presidente Bob Chapek e trazer de volta o antigo líder da Disney, Bob Iger.