As vendas dos iPhone 14 Pro e do Pro Max vão ficar até 20 milhões abaixo do que se espera, estima o analista Ming-Chi Kuo, da TF Secrurities. Notícia foi divulgada nesta semana pela Reuters da Índia, em Bengaluru. Além dele, outros especialistas também deram suas projeções sobre a Apple.
Há quem acredite que a empresa vai conseguir se sobressair logo, mas há outras visões negativas em relação ao futuro próximo da Apple e a venda de iPhones em 2023. Esse analista, Kuo, levou em consideração o impacto das manifestações que os trabalhadores da maior fábrica de iPhones, que fica na China.
Segundo Kuo, as estimativas de vendas trimestrais dos aparelhos caíram em 20%. Antes acreditava-se que haveria uma venda entre 80 a 85 milhões de unidades, agora esses números caíram para 70 entre 75 milhões de unidades.
Outro ponto que Kuo também analisou foi que os problemas na oferta podem retirar a demanda por modelos mais baratos da linha Pro, ao invés de adiar vendas. Afinal, os consumidores precisam lidar com a inflação e enfraquecimento da economia.
Enquanto isso, outros analistas da Apple acreditam que as vendas vão crescer, apesar de todos os problemas citados anteriormente, assim que as questões com a produção sejam resolvidas e consequentemente a linha Pro estará mais acessível.
“Percebemos que os aparelhos da linha Pro estão sem estoque para janeiro, mas esperamos uma retomada de parte da receita perdida no trimestre de março”, afirmou Angelo Zino, da CFRA Research, um dos analistas da empresa na segunda-feira.
Angelo Zino também acrescentou que os problemas com a Apple aconteceram na pior época. Dificuldades na produção têm causado mais impactos do que o início da pandemia em 2020.
Zeno Mercer, outro analista, só que da ROBO Global, disse que não imagina que 2023 será um ano bom para as vendas de iPhones. “A renda disponível para aparelhos de nova geração deverá recuar”.
