A Netflix está preparando uma nova estratégia para a sua plataforma para o ano que vem: a ampliação do seu plano Preview Club, que passará a ter mais utilizadores em sua base. De acordo com o Wall Street Journal, o streaming permitirá que dezenas de milhares de usuários em todo o mundo visualizem conteúdo antes do lançamento mais amplo na plataforma.
O Preview Club da Netflix, que começou a mais de um ano, tem atualmente mais de 2 mil usuários, onde é permitido que seus membros assistam alguns programas ou filmes, classificando-os antes de serem disponibilizados na plataforma. Em outras palavras, se trata de um grupo de usuários selecionados que assistem conteúdos antes das suas estreias oficiais.
As informações são do jornal. No entanto, a Netflix não comentou sobre o assunto. Entretanto, a novidade é uma estratégia da empresa para garantir conteúdo de qualidade, especialmente nesse momento em que investidores e analistas se concentram mais na lucratividades das companhias que oferecem serviços de streaming.
Segundo informações do jornal norte-americano, a plataforma já obteve bons resultados com este grupo, sendo que o Preview Club teve um impacto significativo no filme “Don’t Look up” (Não olhe para cima, na tradução livre), uma produção original Netflix que contava com Meryl Streep, Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence no elenco.
Antes do lançamento oficial do filme, o grupo assistiu à produção e considerou que era muito sério. Com isso, a empresa efetuou todas as alterações necessárias para que tivesse conteúdo mais humorizado, resultando no sucesso do título.
Com o aumento dos número de usuários para dar feedback sobre os filmes e títulos, melhor são as probabilidades de sucesso. Pelo menos, essa é a linha estratégica que a Netflix está trilhando.
Copiando método de Hollywood
Essa modalidade de feedback não é uma novidade, pois várias produções hollywoodianas já recorrem dessa estratégia de pré-visualização para melhorar os conteúdos antes de disponibilizarem para o público em geral.
Embora seja em menor escala, pelo menos até agora, a plataforma faz o mesmo com seus títulos. Esta decisão sugere também que a plataforma de streaming quer justificar e rentabilizar cada gasto com os filmes e séries produzidas por si.
