A Ericsson e Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, inauguraram na segunda-feira, 05, o Centro de Pesquisa em Engenharia Smart Networks and Services 2030, o Smartness 2030. Essa novidade vai se debruçar no desenvolvimento de pesquisas em telecomunicações.
Do 5G até o 6G, que não existe ainda, o novo centro de pesquisa vai se dedicar em desbravar novas tecnologias dentro do setor das telecomunicações.
A iniciativa tem também o apoio de outra instituição de São Paulo, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp.
O laboratório será aberto de fato de acordo com o ano letivo. Portanto, em março de 2023 deve começar as atividades e vai operar, inicialmente, por dez anos, entre 2023 e 2033.
O espaço terá investimento de R$ 5,6 milhões por ano. A Ericsson e a Fapesp vão participar com R$ 1,4 milhão por ano e a Unicamp entra com R$ 2,8 milhões por ano.
Unicamp e Ericsson começaram a desenhar esse laboratório há três anos, mas só em maio de 2022 a Fapesp aprovou o contrato do projeto que ainda vai ser assinado entre janeiro e fevereiro de 2023.
Outro nome dado ao centro de pesquisa é o de Smartness 2030. Recebe esse nome porque espera-se que o 6G chegue nesse ano. O ideal é que esse laboratório trabalhe em prol do desenvolvimento do caminho de pesquisas para conhecer essa rede móvel que ainda não existe.
Valéria Marquezini, pesquisadora da Ericsson e vice-diretora do Smartness 2030, disse que o centro vai trabalhar sobre três pilares base:
“O centro de pesquisa atuará sob três pilares: computação de borda customizável, arquiteturas cognitivas e controle fluido com planos de dados.”
E Christian Esteve Rothenberg, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC), que fica no cargo de diretor do Smartness 2030, disse que se trata também de um projeto de educação, eles vão visitar e levar escolas para que conheçam a tecnologia do lab.