No início desta semana, a SpaceX, empresa de Elon Musk, anunciou que seu a Starlink, serviço de internet banda larga via satélite de baixa órbita, ultrapassou a marca de um milhão de assinantes ativos mundialmente. A notícia foi reportada por meio de uma postagem no Twitter, cuja rede social também pertence ao bilionário.
Anunciada em 2015, a constelação de satélites LEO não-geoestacionários iniciou a oferta de serviços em fevereiro de 2021. Em junho deste ano, a Starlink reportou ter 500 mil clientes.
Os primeiros satélites da empresa foram lançados no foguete Falcon 9 da SpaceX em maio de 2019, e diferente de outras companhias do mercado de LEO, a Starlink almeja o usuário final, incluindo os planos de conexão direta com smartphones. Atualmente, já conta com cerca de 3,6 mil satélites de baixa órbita no espaço e horizonte de expansão da frota para dezenas de milhares de componentes. O objetivo é ter até 42.000 satélites até meados de 2027.
Embora esteja presente há um bom tempo no mercado, a Starlink recebeu autorização para operar no Brasil somente em janeiro deste ano. De acordo com o mapa de cobertura da empresa, o serviço via satélite está disponível em grande parte do país, exceto em alguns estados nordestinos e uma parte da região norte.
De acordo com análise da Ookla, embora tenha aumentado seu número de clientes, as velocidades de download da Starlink diminuíram. Desde o início do ano, a empresa descobriu que as velocidade nos EUA caíram cerca de 85 mbps no primeiro trimestre para cerca de 50 mbps no terceiro trimestre. Isso está em comparação com cerca de 110 Mbps no último trimestre de 2021.
Quando foi lançado, em e-mail enviado aos assinantes do teste beta, a SpaceX afirmou que era esperado velocidade de download entre 50 e 150 mbps, com interrupções intermitentes. No entanto, há alguns usuários que atingem velocidades bem elevadas, atingindo a velocidade 175 Mbps em temperaturas congelantes, ventos fortes e neve.