A TIM está planejando entrar em uma um segmento do mercado brasileiro, o de energia elétrica. Acontece que a operadora está em busca de parceiro para desenvolver um marketplace para oferecer aos seus assinantes eletricidade que é produzida dentro do conceito de geração distribuída.
Segundo informações, a ideia é montar um acordo estratégico para que a TIM conquiste participação acionária no parceiro dependendo dos resultados obtidos no projeto – algo nos mesmos moldes da parceria firmada entre TIM e C6. Já houve envio de carta convite a 25 potenciais candidatos.
Independente da tecnologia usada, seja solar, eólica, entre outros, a geração distribuída consiste na produção de energia próximo ou junto ao consumidor final. Com isso, qualquer residência, condomínio, fazendo ou empresa, que produz energia por conta própria, poderá se conectar à rede elétrica e obter descontos em sua conta de luz. Ou poderá vender sua energia sobressalente.
A ideia do marketplace da TIM é fazer com que seja viabilizado essa comercialização, conectando produtos e consumidores de energia elétrica, o que nesse caso é um assinante da operadora. Entretanto, há um empecilho, produtos e consumidor precisam estar conectados a mesma distribuidora de energia.
Atualmente, há uma série de incentivos para a geração distribuída na legislação, como o direito de não pagar nenhuma taxa de transmissão ou distribuição à concessionária de energia pelo uso da sua rede para a entrega dessa energia sobressalente por 30 anos.
Entretanto, esse benefício só ficará válido para aqueles que começarem sua geração própria de energia até junho de 2023, o que acaba acarretando uma corrida no mercado de energia. Ou seja, essa limitação de prazo tem provocado a aceleração de projetos como esse da TIM, que planeja lançar até meados do ano que vem, passando na frente de parcerias em outras verticais que antes pareciam mais adiantadas.