Nesta terça-feira (31), a Samsung divulgou o resultado financeiro do quarto trimestre de 2022, onde apontou um lucro de 4,31 trilhões de won, cerca de R$ 17,8 bilhões em conversa direta, representando uma queda de quase 69% na comparação anual. “O ambiente de negócios deteriorou-se significativamente no quarto trimestre devido à fraca demanda em meio a uma desaceleração econômica global“, explicou a empresa.
De acordo com a sul-coreana, o recuo no lucro foi motivado pela demanda reduzida de smartphones e semicondutores (chips). Houve uma demanda fraca por seus chips em geral, à medida que os clientes ajustaram e reduziram seus estoques diante das incertezas econômicas. Os preços de dispositivos também caíram, provavelmente devido a um excesso de estoque não vendido, contribuindo para a queda nos lucros do ano.
No quarto trimestre do ano em questão, os negócios de semicondutores da Samsung renderam KRW 20,07 trilhões (US$ 16,3 bilhões) em receita consolidada, mas apenas KRW 0,27 trilhão (US$ 219 milhões) em lucro operacional. Para nível de comparação, no mesmo período de 2021, a receita consolidada foi de KRW 26,01 trilhões (US$ 21,6 bilhões nas taxas de conversão do início de 2022) e um lucro operacional de KRW 8,84 trilhões (US$ 7,35 bilhões).
Em relação a venda de smartphones, a demanda permaneceu fraca no quarto trimestre de 2022, incluindo tendo queda nos aparelhos mais acessíveis da marca. Embora as vendas principais tenham atendido às expectativas do mercado, ainda ficaram abaixo dos trimestres anteriores.
Apesar dos resultados negativos em relação ao setor de mobile, a Samsung acredita que o mercado será melhor nos próximos meses. A companhia afirma que expandirá as vendas de produtos com o lançamento da família Galaxy S23, previsto para esta quarta-feira (1).
Além disso, ainda afirmou que irá aprimorar seu ecossistema Galaxy, que engloba desde wearables e celulares até computadores e tablets. Entretanto, mesmo estando otimista quando mercado, a Samsung observa que a tendência de queda persistirá ao longo dos próximos meses, embora espere que a demanda por seus semicondutores aumente na segunda metade do ano.
A empresa também espera que a demanda por dispositivos premium permaneça sólida, ela promete fortalecer “a competitividade de seus principais produtos premium”. “Espera-se que os modelos de mercado de massa sejam os mais afetados, enquanto a demanda do consumidor por smartphones e tablets premium deve permanecer relativamente sólida“, explicaram.