A Cielo pediu que as operadoras tenham um prazo estendido no processo de migração da porção móvel da Oi. O pedido foi feito para Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, pois a financeira tem preocupações sobre a segurança da mudança dos clientes da antiga operadora para as outras.
A carta foi protocolada semana passada e a Cielo disse que é necessário trocar manualmente os SIM Cards que são usados na maquininhas de cartão, aquelas utilizadas nos comércios. E essa iniciativa só deve ser concluída em 2026. A empresa alega que o processo só pode ser manual.
Além disso, a Cielo argumentou também que tem milhares de clientes com máquinas ativas no varejo, tanto para débito quanto para crédito, em 5.497 cidades. Portanto era uma grande consumidora dos serviços da Oi Móvel.
Com a divisão da Oi Móvel para a Claro, Vivo e TIM ficou certo que até 2023 as três concorrentes teriam concluído a migração de todos os clientes, mais precisamente no mês de junho.
“Centenas de milhares de Terminais da Cielo dependem da prestação contínua de serviços de infraestrutura da Oi Móvel através de SIM Cards. Em que pese a Cielo tenha analisado os autos da Operação, não conseguiu identificar informações que são de vital importância para garantir a manutenção do funcionamento de seus Terminais”.
Se houver qualquer falha nesse processo de mudança dos SIM Cards diversas transações podem ser inviabilizadas. Por consequência milhares de clientes serão prejudicados.
Com isso, a Cielo quer esclarecer se o processo de migração dos clientes móveis entre as operadoras será até junho deste ano, se cabe a Claro, Vivo e TIM trocar os SIM Cards das suas maquininhas, se haverá mudança automática do identificador do SIM Card (chamado IMSI – International mobile subscriber identity) e mais outros pontos.
Mas o principal deles é a solicitação de prorrogação no prazo da migração de clientes para 2026, facilitando assim o trabalho que ela alega ser necessário ter.