A Oi espera uma injeção de mais de US$ 1 bilhão em dinheiro novo, visando melhorar a sustentabilidade econômica da empresa. Esse valor pode ou não vir de antigos credores ou novos investidores.
Como garantia, a Oi oferece a participação na V.tal, que pode ser vendida por completo e a conversão em capital de uma nova subsidiária.
A ideia da Oi é reduzir a alavancagem para conseguir atingir status sustentáveis mais rápido a longo prazo. Por isso, espera que tenha liquidez para fazer financiamentos de pequenos prazos, como a possibilidade de oferecer melhores garantias a quem investir dinheiro novo.
A Oi diz ter capacidade de fazer uma estrutura de conversão de dívidas: vai transformar o que deve em equity. E argumenta também que vai dizer para a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, que a reestruturação não atrapalha o pagamento das multas e demais compromissos regulatórios.
O que a Oi deseja de dinheiro novo é US$ 1 bilhão, que gira em torno de R$ 5,45 bilhões. Caso algum credor antigo aceite, estarão dentro da “Opção A” da Oi: 35% da dívida é convertida e os 65% restantes são convertidos em equity e a amortização fica para junho de 2031.
Opções que Oi está oferecendo
Já a “Opção B” vai funcionar assim: 30% da dívida será convertida e os 70% restantes será convertido em equity com amortização em julho 2033.
Sobre a garantia, a Oi está oferecendo ações na V.tal. Os credores que entrarem com dinheiro novo participam do segundo lote e os que ficarem com a Opção B vão entrar no terceiro lote.
Sendo assim, a operadora pode vislumbrar dois cenários em relação a V.tal: vender participação ou receber dividendos. A Oi pode destinar 100% dos recursos na amortização do dinheiro novo, desde que aliene totalmente ou em até 34,1% da empresa.
E no caso de receber dividendos, a operadora paga 75% do montante líquido para amortização do novo dinheiro.