Continuando o trabalho de levar internet via satélite para áreas remotas do mundo, onde a conexão tradicional não consegue chegar, a Starlink tem avançado nessa área com seu trabalho de expansão global. Agora foi a vez da Antártica receber o serviço da Starlink, assim como explica a National Science Foundation.
A empresa de internet banda larga via satélites de Elon Musk anunciou que levaria sua conexão para a Antártica em setembro do ano passado por meio de um terminal na Estação McMurdo, uma estação remota de pesquisa frequentada por cientistas visitantes.
Embora a Starlink esteja conectada à Estação McMurdo, cientistas em locais de campo na tundra estão relatando que estão recebendo internet via satélite em acampamentos mais remotos e fazendo uso da internet de alta velocidade para realizarem seus trabalhos.
Após testes no campo realizado em McMurdo, outros acampamentos também estão começando a receber, também por experimentos, a internet da Starlink, de acordo com o pesquisador Peter Neff em suas redes sociais. “Testamos o Starlink em um campo de campo da Antártica [Centro de Exploração de Gelo Mais Antigo] e [a National Science Foundation] está agora testando na Estação McMurdo (pop. 800+)!” escreveu o climatologista Peter Neff no Twitter no último sábado.
“É emocionante ver como este e outros modos de conectividade de alta velocidade podem melhorar nossa comunicação e alterar a forma como fazemos ciência no gelo!”.
Confira o tuíte:
Para realizar essas conexões em lugares mais remotos, como a Antártica, é necessário uma rede de laser espacial óptico. Essa rede usa lasers para retransmitir dados entre satélites na constelação, em vez de fazer com que eles se comuniquem com estações no solo. Esta rede de laser conectou partes remotas do Canadá, Austrália e Antártica ao Starlink.
Levar conectividade para a Antártica é um grande feito para a Starlink, e o esperado é que mais instituições e acampamentos de pesquisa sejam contemplados com o serviço da empresa nos próximos meses.