O Governador do Amazonas, Wilson Lima, se reuniu com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, na última quarta-feira, 04, e disse que pediu por aceleração nos programas de conectividade no estado.
Em entrevista ao site Tele.Síntese o governador contou como foi a conversa com Juscelino Filho e disse que precisa da participação do Estado nesta pauta.
Wilson Lima começou mencionando a importância da participação do governo federal na missão de conectividade no Amazonas. Afirmou que não é possível seguir sem essa ajuda:
“Não tem como a gente ampliar a conectividade no Amazonas, na Amazônia como um todo, se não houver a participação do governo do Estado na montagem de infraestrutura e questões tributárias que criam a possibilidade das empresas terem algum retorno financeiro”.
Ele destacou o tamanho da Amazônia, que é uma das maiores florestas do mundo, mas em contraponto é também um grande vazio de comunicação. Portanto, cabe aos governos estadual e federal a missão de estabelecer cobertura de internet na região.
Programas de Conectividade que abraçam o estado governado por Wilson Lima
A Amazônia está dentro do PPA 2020 – 2023, Projeto Prioritário do Plano Plurianual, uma ação do governo federal, entre o Ministério das Comunicações junto com o Ministério da Ciência e Tecnologia e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.
Essa iniciativa tem recursos do GIRED (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização) e do Edital do 5G. Sendo que o projeto está dividido em duas partes: Norte Conectado e Nordeste Conectado.
O que diz respeito ao Norte Conectado é feito pelo Programa Amazônia Integrada e Sustentável, que visa levar fibra óptica subfluvial para região Norte através de nove infovias.
As infovias que fazem parte do Norte Conectado se juntam a um trecho que precisa ser recuperado, que foi feito pelo Ministério da Defesa através do PAC – Programa Amazônia Conectada, ao longo do Rio Negro. Dessa forma fazendo ligação entre Manaus (AM) e Barcelos (AM).
Porém, o PAC teve destaque negativo durante a auditoria da Controladoria Geral da União (CGU). Segundo o relatório, o projeto deveria ser descontinuado por causa de falhas no planejamento e na coordenação do programa.
Ano Passado o MCom tentou retomar o projeto, porém diversas situações ainda estão sob análise para que fato o trabalho seja recomeçado.