De acordo com o leilão do 5G na faixa de 26 GHz, foram reservados recursos de R$ 3,1 bilhões para conectividades em escolas ao redor do país. Desse investimento surgiu o projeto Aprender Conectado, que até então já ativou a conexão de internet em 73% das escolas selecionadas no piloto.
De acordo com a iniciativa, em comunicado divulgado nesta segunda-feira (13), em um total de 177 unidades localizadas em dez municípios em todas as regiões do País, a porcentagem corresponde a 130 instituições com conectividade.
O projeto Aprender Conectado espera atender as escolas de todo o país, incluindo comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos. Vale ressaltar que desse universo, até as instituições que se encontram sem energia elétrica também deverão ser contempladas. As primeiras chamadas do projeto para parceiros começaram em agosto do ano passado, sendo que demonstraram interesse em 11 provedores de internet. A previsão inicial é de que seja totalmente concluído em março deste ano.
Na próxima fase do Aprender Conectado será instalado a rede de internet que será disponibilizado a conexão via WiFi nas áreas comuns do ambiente escolar, tornando possível que a conectividade seja usada efetivamente por alunos e professores. No momento, a etapa está em diferentes estágios de projeto ou de execução, a depender das escolas.
Segundo a iniciativa, o piloto do projeto está sendo aplicado em escolas das seguintes cidades: Pau D’Arco (PA), com 11 escolas, e Espigão do Oeste (RO), com 22, na região Norte; Baía da Traição (PB), com 17 escolas, e Santa Luzia do Itanhy (SE), com 21, no Nordeste; Gaúcha do Norte (MT), com 15 escolas, e Cavalcante (GO), com 22, no Centro-Oeste; Berilo (MG), com 23 escolas, e Silva Jardim (RJ), com 21, no Sudeste e Entre Rios (SC), com 10 escolas, e Coronel Domingos Soares (PR), com 15, na região Sul.
Inclusive, há algumas áreas em que a ativação está mais avançada, como Santa Catarina que todas as escolas públicas desta primeira fase já contam com internet. No Rio de Janeiro, o percentual foi de 95%; na Paraíba, 94%; Minas Gerais com 82%; e Rondônia com 77%.
O Gape, Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas, é o responsável pela definição dos critérios e fazer a gestão dos projetos. Grupo é formado por representantes da Anatel (que o preside, com o conselheiro Vicente Aquino), ministérios das Comunicações e Educação e operadoras vencedoras da faixa de 26 GHz (Algar, Claro, Vivo e TIM). Os projetos são executados pela EACE (Entidade Administradora da Conectividade das Escolas).