A Telefônica teve queda nos resultados financeiros do último semestre de 2022, porém a Vivo, operadora que faz parte do grupo da empresa espanhola, foi quem ajudou nos números positivos. A companhia divulgou os dados na última quinta-feira, 23.
Instalada no Brasil desde 1998, a Telefônica é um grupo espanhol do setor de telecomunicações. No país ela é dona da operadora Vivo, que é uma das líderes de mercado em diversos segmentos do serviços de telecom.
A Telefônica teve queda no lucro líquido no último semestre de 2022. Houve uma diminuição de 75,3%. O resultado foi de 2,01 bilhões de euros, o que equivale a aproximadamente R$ 10,94 bilhões.
Em relação à receita, houve avanço de 1,8 para 39,99 bilhões de euros (aproximadamente R$ 217,62 bilhões). Houve um faturamento de 10,2 bilhões de euros (por volta de R$ 55,51 bilhões), alta de 5,4% na comparação com 2021.
Vale ressaltar que as receitas vindas do Brasil através da Vivo somaram 8,87 bilhões de euros (o equivalente a R$ 48,27 bilhões). Foi uma alta de 28,4%, a maior em todos os locais em que a Telefônica está.
Para fins de conhecimento, a receita teve crescimento de 9,3% na América Hispânica, 5,9% na Alemanha, 0,9% no Reino Unido e 0,6% na Espanha.
“No Brasil, a Vivo manteve seu forte impulso operacional, aceleração da implementação de FTTH (23,3 milhões de instalações passadas até dezembro de 2022) e participação de mercado móvel de 43,5%, com crescimento anual de dois dígitos na receita orgânica do quarto trimestre”, disse a Telefônica.
O resultado operacional anterior à depreciação e amortização foi de 12,85 bilhões de euros (R$ 69,93 bilhões), 41,5% abaixo do que foi em 2021. E o capex caiu 19,9% em comparação com o ano anterior.
“Estamos muito satisfeitos com a transformação que a empresa está realizando e estamos bem posicionados para continuar nessa trajetória de crescimento rentável. Em 2022, a Telefónica voltou a demonstrar sua solidez, seu compromisso com seus objetivos e sua capacidade de superar os ambientes mais complexos”, afirmou, em nota, José María Álvarez-Pallete, presidente da Telefónica.
Para finalizar, o presidente da companhia também disse que neste ano a empresa deve seguir com disciplina financeira e priorizar projetos de conectividade.
“Em 2023, seguiremos mantendo a atual disciplina financeira e continuaremos priorizando os investimentos em projetos de conectividade. Para a Telefónica, responder às novas demandas da era digital não é uma opção; é a opção”.