24/11/2024

Vivo planeja aprimorar atendimento ao cliente com ChatGPT, da OpenAI

Atualmente, no serviço, a operadora já conta com inteligência artificial, a Aura, mas quer aprofundar a interação com a nova tecnologia.

Em entrevista publicada no jornal o Globo nesta segunda-feira (20), o presidente da Vivo (Telefônica Brasil), Christian Gebara, anunciou que está em fase de teste uma versão inspirada no chatbot ChatGPT, da OpenAI, que será implementada na plataforma própria da operadora, cuja tecnologia aprofundará a interação da empresa com os cliente, segundo ele.

Um “mar de oportunidades” é o que Gebara acredita que o serviço de atendimento aprimorado com Inteligência Artificial (IA) será para criar uma interação automatizada mais intuitiva com o público. “O ChatGPT vai trazer muito mais inteligência ou muito mais recursos para qualquer interação que a gente tenha com os clientes“, disse.

Atualmente, o serviço de atendimento ao cliente da Vivo já conta com a tecnologia artificial, a Aura, que segundo o exclusivo, atende 4,3 milhões de usuários por mês, principalmente pelo WhatsApp. Inclusive, afirmou que a tecnologia do ChatGPT pode ser incorporada ao sistema da atual plataforma.

“Já estamos em conversas e tentando ver os primeiros casos de uso dessa tecnologia dentro da nossa própria plataforma de inteligência artificial. Então, estamos em testes para começar já a usar”, afirmou.

Para nível de entendimento, o ChatGPT é uma ferramenta de inteligência artificial lançada em 2022 pela organização norte-americana OpenAI. O que o difere dos chatbots tradicionais é que foi criado para responder comando de usuários, sendo capaz de descrever textos e resolver problemas matemáticas por meio de um método de aprendizado de máquina a partir do treinamento com bases de dados.

Além disso, ainda é capaz de automatizar respostas a solicitações mais complexas, como identificar problemas em um código de programação ou escrever textos autênticos usando o estilo poético de um escritor. Inclusive, essa ferramenta trouxe problemas a universidade francesa Sciences Po, proibindo o uso do ChatGPT pelos alunos.

Em janeiro, o diretor da instituição, Sergeï Guriev, enviou carta aos professores, afirmando que a ferramenta “questiona fortemente atores de educação e pesquisa em todo o mundo sobre o tema fraude em geral e plágio em particular”.

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