O Yahoo é mais uma big tech que entrou na fila das demissões em massa. Nesta sexta-feira, 10, a empresa anunciou que fará um corte de 20% da sua força de trabalho. Isso equivale a cerca de 1600 pessoas.
Por volta de mil funcionários serão demitidos nesta semana. Sendo que brasileiros estão inclusos nessa lista. Além disso, o Yahoo vai encerrar algumas operações aqui no Brasil.
O escritório brasileiro já avisou o corte de todos os funcionários do Yahoo Business, que é a divisão de negócios, tecnologia e publicidade da empresa.
Essa área que está tendo o corte é a mesma que foi afetada em tantas outras empresas no mundo todo, ao menos metade dos trabalhadores desse mercado foi desligado da sua função em 2023, nas grandes empresas de tecnologia.
O site Tilt, do Uol, afirma que a parte de conteúdo do Yahoo Brasil também chegará ao fim. A divisão funcionará somente até o final de março deste ano.
O CEO Jim Lanzone disse que os cortes não são por redução de custos. Ele afirmou que a empresa está passando por uma mudança de estratégia e que deve focar em áreas mais lucrativas.
Acrescentou que essas decisões nunca são fáceis, mas que no momento é necessário fazer isso para fortalecimento ao longo prazo da empresa.
“Estas decisões nunca são fáceis, mas acreditamos que as mudanças irão simplificar e fortalecer nosso negócio de publicidade a longo prazo, ao mesmo tempo em que permitem que o Yahoo ofereça mais valor a nossos clientes e parceiros”.
O Yahoo pertence ao fundo de investimentos Apollo Global Management, que comprou em 2021 por US$ 5 bilhões. Até então a companhia tinha 10 mil funcionários, hoje, após as demissões ficará com pouco mais de 6 mil.
Embora o CEO do Yahoo afirme que a decisão não é para corte de custos, coincidentemente uma crise econômica assola as grandes empresas de tecnologia. Alphabet (dona do Google), Meta (dona do Facebok, WhatsApp e Instagram), Microsoft e outras estão recorrendo a demissões em massa para conseguir reequilibrar as contas.
Grandes investimentos que essas empresas fizeram durante a pandemia, não deram o retorno financeiro esperado até agora. Com isso os executivos entenderam que as demissões em massa e o fechamento de divisões e escritórios ao redor do mundo pode ser uma solução de economia.