A Claro está repercutindo a presença das mulheres em seu projeto de tecnologia. Sendo o mês de março lembrado como o período de representatividade desse grupo, por causa do dia internacional da mulher, comemorado no dia 08, a operadora destacou nomes femininos que buscam espaço nesse setor.
Durante esse mês está acontecendo o Campus Mobile, um projeto de responsabilidade social, onde a operadora incentiva e capacita jovens talentos na área de tecnologia.
Dentro disso, a Claro destacou que o público feminino representa mais de 33% dos participantes do Campus Mobile na última edição e 60% do total de formandos do programa Dupla Escola nos últimos 9 anos.
Na área das ciências, o número de mulheres representa menos de 30% dos cientistas, segundo dados da ONU e da UNESCO de 2020.
“Atenta à necessidade de engajar os jovens no processo de desenvolvimento de novas tecnologias, a Claro tem reforçado suas iniciativas voltadas para esse público, com olhar especial para as mulheres que participam desses projetos”, declarou a operadora.
Mais detalhes sobre o programa Dupla Escola fomentado pela Claro
O programa Dupla Escola, iniciativa que oferece Ensino Médio integrado ao curso técnico-profissionalizante em telecomunicações no Rio de Janeiro, oferece diferenciais para que jovens possam aprimorar seus conhecimentos na prática e historicamente conta com uma grande adesão entre o público feminino.
Segundo a operadora, o Dupla Escola formou mais de 300 meninas, número que corresponde a 60% do total de formandos que concluíram a formação no ensino técnico.
Em 2023, 200 mulheres estão matriculadas. Dentre elas está Emylli Santos Da Conceição, que afirma que durante toda a sua trajetória no programa, foi possível crescer como mulher e conquistar um lugar de respeito.
“Ser mulher no mundo da ciência é muito difícil, pois mesmo estando no século XXI as pessoas acreditam que ciência não é para mulheres, e que só homens devem seguir esse caminho. Aos poucos, pude descobrir que, por maiores que fossem as limitações em relação aos homens, a ciência pode e deve ser ocupada por mulheres”- afirma a estudante.
Outra jovem mulher que a Claro destacou foi Luana Ferreira, de 16 anos, e estudante do 3° ano do Ensino Médio do colégio Hebe Camargo, aluna do programa Dupla Escola, a forma de aprendizado no ensino técnico a possibilitou encontrar diferentes formas de exercitar seu conhecimento e enfrentar o sentimento de ser uma mulher na área de telecomunicação.
Além dos conteúdos teóricos e práticos, o programa permite que os alunos conheçam o mercado de trabalho por meio de visitas a empresas do ramo.
“Acredito que eu e muitas meninas do colégio já refletimos como é difícil ser mulher nesse meio, como somos vistas e ouvidas. Ao mesmo tempo, vejo cada vez mais meninas desejando ingressar na área da tecnologia”- diz Luana.
Rayca Oliveira Gomes, também aluna do Dupla Escola, concorda que poder partilhar e falar sobre suas conquistas na ciência traz à tona um sentimento de reconhecimento e força da mulher no meio científico.
“Sentir a experiência, por mais que pequena, de estar na liderança de um grupo em sala de aula, por exemplo, é poder mostrar que isso também é possível para nós mulheres em um mundo que teve seu desenvolvimento e crescimento machista. Nós carregamos um fardo dobrado ao nascer por conta do desprezo e preconceito da misoginia, que por diversas vezes tentou nos camuflar na história da ciência e tecnologia, mas a persistência é nossa maior demonstração de força”.
O Campus Mobile
Durante o ano de 2022, o Campus Mobile, concurso universitário que incentiva a criação de aplicativos mobile com foco na transformação social, contou com mais de 60 mulheres, número que demonstra a força da participação feminina em projetos nas áreas de pesquisa.
Ao longo das 10 edições, já passaram pelo programa mais de 340 mulheres, número que representa a porcentagem de 25% do total de participantes. Na presente edição, 33% das participantes são mulheres.
Para Elaine Cruz, participante da 10º edição do Campus Mobile e que teve o aplicativo vencedor da categoria Diversidade, as trocas de aprendizado realizadas durante sua atuação no projeto fez com que ela e outras mulheres inseridas no contexto da ciência se sentissem confortáveis para explorar o senso de criatividade e liderança e conquistassem maturidade de forma rápida e empolgante.
O aplicativo Rede Tabela, idealizado por ela e mais duas universitárias, conecta mulheres interessadas em jogar futebol na região metropolitana de Recife e as auxilia nos encontros e organização dos jogos.
Elaine afirma que o envolvimento ativo e senso de colaboração criado pelo espaço fez com que, mesmo abordando temas predominantemente dominados por homens, como o futebol, elas pudessem desenvolver projetos com uma sensação de autonomia e pertencimento.
“Pudemos conhecer e nos conectar com várias pessoas que acreditaram e auxiliaram o projeto, nos integrando em uma rede de apoio e articulação. Além disso, enxergo o Campus Mobile como um espaço catalisador e potencializador, não apenas de ideias de impacto, como também de pessoas. O crescimento que o programa nos proporcionou e nos motiva a buscar, enxergar e construir futuros mais inclusos, feitos por e para mulheres”- afirma a estudante.