A divisão de streaming da Disney demitiu mais de 300 funcionários na China. Esse é o início de um plano para demitir sete mil funcionários em todo o mundo.
De acordo com a grande empresa de entretenimento, a demissão dos ex-funcionários da equipe de streaming na China é parte de uma iniciativa de reestruturação e redução de gastos.
A decisão de realizar cortes foi motivada, em grande parte, pela diminuição do número de assinantes do serviço Disney+. No ano anterior, a empresa registrou apenas 200 mil novos usuários nos Estados Unidos e Canadá.
Além disso, a medida foi fortemente impulsionada pela perda operacional de aproximadamente US$ 1,1 bilhão decorrente dos elevados custos da plataforma e do Hulu.
Próxima leva de cortes nas divisões de streaming da Disney
De acordo com Bob Iger, CEO da Disney, a próxima rodada de cortes de empregados ocorrerá em abril e afetará milhares de trabalhadores em outras regiões. A empresa planeja estender o calendário de demissões ao longo das próximas semanas, até que sejam alcançadas as metas estabelecidas de reorganização interna.
No anúncio das mudanças, o CEO da companhia afirmou que os líderes seniores e o departamento de recursos humanos trabalharam em conjunto para avaliar as “necessidades operacionais” da empresa. O respaldo final para as demissões faz parte do “realinhamento estratégico” da empresa, que inclui medidas importantes de economia de custos necessárias para criar uma abordagem mais eficaz, coordenada e simplificada nos negócios.
Atualmente a empresa conta com quatro frentes diferentes de streamings: Disney+, Star+, Hulu e ESPN. No Brasil, porém, a empresa só atua com os dois primeiros. Nos Estados Unidos fazem uma abordagem diferente, dividindo os conteúdos de filmes e séries (e demais produções semelhantes) entre Disney+, Star+ e Hulu, enquanto o ESPN é uma plataforma voltada apenas para o segmento de esportes.