As empresas Áster Máquinas e Sol Internet of People anunciaram na nesta semana durante a Parecis SuperAgro, feira de tecnologia agropecuária de Campo Novo do Parecis(MT), o projeto ConectÁster, que vai instalar torres de internet para conectar 3 milhões de hectares produtivos em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, até o final de 2023.
Segundo as empresas, o investimento nas torres de internet no campo terá também impacto social, uma vez que beneficiará 700 mil famílias da área de cobertura de 11 municípios: Nova Maringá, Barra do Bugres, Tangará da Serra, Juara, Campo Novo do Parecis, Sapezal, Diamantino, em Mato Grosso, e Sidrolândia, São Gabriel do Oeste, Maracaju e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Todas contabilizam 2,8 milhões de pessoas.
“Tenho certeza de que com este projeto muitas vidas avançarão. O agricultor poderá otimizar ainda mais as tecnologias embarcadas nos equipamentos, mas os efeitos são mais amplos, porque a tecnologia chegará também às comunidades, criando mais oportunidades para educação e saúde, por exemplo”, afirma o CEO da Sol, Rodrigo Oliveira.
A conectividade é uma grande aliada da produção agropecuária dos dois estados, mas ainda é um sinal deficitário em muitas localidades. A partir da interação das torres e aumento da conectividade, a Áster Máquinas poderá intensificar as soluções que desenvolveu para seus clientes.
A empresa desenvolveu programas como Áster Data, uma plataforma de inteligência de dados, a Áster Store, de e-commerce, Áster Assist, óculos de realidade aumentada para agilizar atendimentos técnicos a campo, e a Ásterland, a filial da empresa no metaverso.
Luiz Piccinin, presidente da Áster Máquinas, explica que o objetivo do projeto é “dar condições para que o nosso cliente possa aproveitar ao máximo as informações e dados dos nossos maquinários, transformando-os em conhecimento e dando as condições ideais para que ele possa tomar a melhor decisão agronômica”.
Rodrigo Acco é um dos produtores rurais parceiros da Áster Máquinas a abrir sua propriedade para receber o ConectÁster. “Antes, as máquinas eram menores, eram manuais e demandavam mais operadores. Hoje em dia, tudo é mais eficiente, o que é importante porque significa mais produtividade no campo, mais alimento e, por consequência, preços mais interessantes para o consumidor final”, avalia.