De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o segmento de TV por assinatura terminou o mês de janeiro com 12,3 milhões de acessos do serviço tradicional pago, respeitando uma queda de 1,52% no mês e 8,6% em relação ao mesmo período de 2022, quando registrou 13,4 milhões de clientes. A densidade de acessos foi de 5,7 por 100 habitantes.
Vale lembrar que esse número desconsidera os pacotes livres via satélite, que contabilizou no período 1,5 milhão de assinantes cadastrados. O montante também desconsidera os serviços de TV linear por assinatura baseados em streaming sem uma licença de SeAC, como o Claro TV+ e o DGO.
Em relação à participação no mercado, conforme dados do portal Teleco, não houve mudanças significativas entre as quatro maiores operadoras de TV por assinatura. O market share continua sendo liderado pela Claro, terminado janeiro com mais de 6 milhões de assinantes, abocanhando 41,4% do mercado.
Em seguida fica a SKY, com participação de 32,5%, totalizando 3,99 milhões de acessos no mês em questão. Abaixo vem a Oi, com mais 1.857 milhões de clientes, e market share de 15,1%. Lembrando que a base de TV por assinatura da Oi foi vendida para a SKY, cuja transação ainda está em negociação. A Vivo, que ocupa o quarto lugar, ficou com 7,3% de mercado, contabilizando 893 mil acessos.
Em relação às regiões brasileiras, na comparação mensal, o Centro-Oeste foi o que apresentou a maior queda, com -2,5%. Seguidas do Sul (-1,9%), Sudeste (-1,6%), Norte (-1,4%) e Nordeste (-0,9%). Já na comparação anual, a queda maior foi no Sul, com -21,5%. Depois vem o Centro-Oeste (-15,9%), Sudeste (-12,1%), Nordeste (-9,5%) e Norte (-8,7%).
Em relação a tecnologia, a TDH continua sendo a mais usada, ocupando 51,2% do mercado, em janeiro deste ano, seguida vem a TV a cabo com 37,6%, FTTH (Fiber To The Home) com 11,0% e outras com 0,2%.
Um ponto que deve ser ressaltado é que, embora seja de forma tímida, a TV por assinatura via fibra óptica tem apresentado crescimento no mercado nos últimos anos. Em 2019, a tecnologia tinha apenas 5,1% do mercado. Em 2022, alcançou 10,8% de participação. Na contramão, a TV por assinatura por cabeamento tem perdido espaço: de 43,6% em 2019 para 37,5% em 2022.