Por meio de fato relevante divulgado nesta quarta-feira (26), a Brisanet falou sobre as projeções dos seus serviços para o ano de 2023. Em específico, a empresa nordestina espera terminar este ano com 1,3 milhão de clientes de banda larga fixa, o que representaria um crescimento de cerca de 200 mil usuários, caso a projeção se concretize.
No parâmetro anual, essa alta na base de assinantes da empresa, representaria um crescimento de 18,18%. A Brisanet explica que usou a taxa de ocupação já lançada em áreas de cobertura para estabelecer a projeção.
“A premissa considerada para a elaboração dessa projeção foi a evolução da taxa de ocupação alcançada em áreas já cobertas pelo mesmo período de tempo sobre as cidades/regiões adicionadas nos últimos 24 meses”, diz a empresa em comunicado ao mercado.
Conforme os resultados financeiros do ano passado, a Brisanet terminou 2022 com 1,1 milhão de clientes. A taxa de casas conectadas (HC, ou homes connected) cresceu 30%, avançando sobre as 843,28 mil assinaturas de banda larga residencial registradas ao fim de 2021.
A Brisanet também apresentou uma projeção para o segmento de casas passadas (HPs), informando que espera terminar 2023 com 7,1 milhões de homes passed. Com isso, espera-se um crescimento de 16,2% no número de cadas passadas com fibra óptica.
Nesse caso, a empresa explica que a projeção considera algumas cidades e bairros em que a infraestrutura de rede ainda está em fase de finalização, assim como da ampliação natural nas áreas que já contam com a cobertura do serviço. A Brisanet terminou o ano de 2022, com sua rede de fibra óptica disponível em 6,11 milhões de domicílios, que estavam prontos para a contratação do serviço de banda larga.
A oferta de internet banda larga é um dos principais serviços da empresa. Entretanto, este ano, a Brisanet pretende estrear no segmento de telefonia móvel, após arrematar lotes de frequência no leilão 5G realizado em 2021 pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Inclusive, além das promessas de disponibilizar 4G e 5G em meados deste ano, a companhia anunciou que já começou os testes em municípios do Ceará e do Rio Grande do Norte. Nesse setor, a provedora espera possuir 25% do mercado nas capitais, em cerca de três anos depois do lançamento do serviço.
