22/11/2024

Embratel lança oferta de rede privada 5G de prateleira para empresas

Há duas principais áreas em que a empresa está mais avançada em negociações para a implementação de rede privativa 5G: siderurgia e portos.

Em novembro de 2022, a Embratel anunciou que iria iniciar sua oferta de rede privada 5G como produto de prateleira para o mercado corporativo em 2023. Nesta semana, a promessa se cumpriu e a empresa lançou o serviço.

Na época, Cristiano Moreira, gerente de negócios com operadoras e soluções avançadas da Embratel, afirmou que a ideia da companhia é democratizar a solução para clientes, dos grandes aos pequenos.

O que estamos fazendo dentro da Embratel é criar redes privativas acessíveis para todos”, disse o executivo, ao comparar o movimento das redes privativas com o que acontece com o 4G e os smartphones no passado recente.

Para nível de entendimento, os “produtos de prateleiras”, são aqueles que estarão sempre ao dispor para ser escolhido, e se referem a algo formatado, pronto para ser usado.

Maria Teresa Azevedo Lima, diretora executiva da Embratel, em evento nesta quarta-feira, 19, explicou que a precificação é baseada em apenas duas variáveis customizáveis pelo cliente: a área de cobertura do sinal e o SLA, que atende diferentes perfis de empresas.

Exemplificando projetos e aplicações realizadas pela empresa, a executiva disse que foram aprendendo com isso e amadurecendo o conceito. Segundo ela, este é um dos maiores desafios do 5G, uma vez que é uma tecnologia voltada mais para as empresas do que para as pessoas.

“Fomos aprendendo com isso, entendendo como é que era a demanda e qual era a dificuldade das empresas em como implementar uma solução de 5G. Amadurecemos esse conceito de ser um projeto que facilite o entendimento e que seja feito de forma customizada, mas que atenda as necessidades. E é simples: metro quadrado e SLA”, explica a diretora. “Essa experimentação foi importante para tentar achar as áreas de maior interesse e para modelar as soluções”, diz.

A Embratel está com as negociações mais avançadas em duas principais áreas para a rede privada 5G: siderurgia e portos. Embora afirme que não poderia detalhar sobre as negociações, ela explica que o uso do negócio será dentro de áreas portuárias para automatizar a movimentação de contêineres de cargas, diminuindo o tempo de operação manual.

No caso das mineradoras, “O que nós estamos oferecendo é a conectividade, e com isso automatizar todo o movimento dentro da mineração. Aumenta a eficiência, aumenta a produtividade, reduz os riscos de acidentes”, aponta Lima.

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