Hoje (17 de abril) é celebrado o Dia da Internet, e navegar de forma segura sem comprometer seus dados tornou-se uma das principais questões no ambiente virtual. Constantemente aparecem notícias de ataques e ameaças cibernéticas, afetando empresas e pessoas físicas, que acabam tendo seus dados expostos, e muitas vezes, sendo vítimas de golpes.
Por isso, é importante tomar alguns cuidados quando se está no ambiente online para não ser vítima de exposições ou roubo de dados, seja no uso pessoal ou corporativo.
Visando a segurança dos novos leitores, o Minha Operadora traz algumas dicas para conscientizar sobre a importância de utilizar a internet com segurança, de acordo com a GlobalSign, Autoridade Certificadora (AC) global e fornecedora líder de soluções de assinaturas digitais, identidade e segurança para internet das coisas.
Criar de senhas fortes
Essa é uma das mais importantes proteção que o usuário pode fazer para evitar crimes virtuais. Pesquisas mostram que 81% das violações relacionadas a hackers ocorrem porque os nomes e senhas são fracas, o que facilita o seu roubo.
Dessa forma, é muito importante criar senhas que não sejam muito simples e fáceis de descobrir, como data de aniversário. Ou seja, criar senhas complexas com uma combinação de números, letras e caracteres especiais, dificulta a atividade dos intrusos.
Cuidado com links maliciosos
Também de extrema importância, é sempre verificar os links recebidos e confirmar se vieram de uma fonte confiável e conhecida. Geralmente, os links muito longos ou com domínio incorreto costumam ter conteúdo suspeito.
Se ocorrer de clicar no link, os navegadores contam com recursos que barram o acesso, indicando que o site não é confiável. Caso essa informação apareça para você, feche a aba e não prossiga.
Evitar fazer downloads
Evitar fazer download que vale tanto para os navegadores quanto para os celulares, mas os smartphones acabam sendo os mais propícios para aplicativos maliciosos, uma vez que passamos uma boa parte do nosso tempo no celular.
Ao baixar um aplicativo verifique de ser realizado na loja oficial do seu aparelho, seja Google ou Apple, mas mesmo assim, é bom ter cuidado e não baixar qualquer app, pois até nas lojas oficiais há aplicativos com conteúdos maliciosos e que podem colocar em risco os dados presentes nos smartphones.
Fazer atualizações
Sempre ficar atento para a atualização de softwares de segurança, seja no computador ou smartphone. As versões mais antigas e desatualizadas de aplicativos e softwares de segurança são mais propensas a vulnerabilidades e exploração de privacidade. Por isso, atualizá-los regularmente é crucial para proteção.
Isto porque, as atualizações de segurança de software geralmente contêm patches de segurança e correções de bugs que abordam problemas e corrigem vulnerabilidades.
Nesse caso, mantenha também atualizado sempre o antivírus, pois surgem ameaças a todo momento, como novas variantes de malware. Versões atualizadas do antivírus, além de adicionar novas defesas, podem corrigir vulnerabilidades encontradas nas últimas atualizações.
Acessar sites que tenham a certificação SSL
O certificado SSL protege as informações dos usuários que acessam os sites que tenham o recurso instalado, sendo uma camada de segurança extra para os sites, pois criptografa as informações e impossibilita que os dados sejam capturados por terceiros, tudo isso para manter em segurança as informações.
A maioria das empresas utiliza o certificado SSL, que é comprovado quando o link começa com HTTPS, se o endereço tiver apenas HTTP, o site não tem o certificado. Além disso, ainda há o cadeado fechado, na cor verde na barra de endereços e o selo de site seguro.
Ou seja, mesmo que você seja o site de uma empresa conhecida, com logo e nome tudo corretamente, mas não tiver esses dados citados acima, acessar o link pode não ser seguro. Por isso, confira o máximo de informações possível comprovando que aquele endereço eletrônico pertence realmente à empresa em questão.
Evitar conexões em redes de wi-fi públicas
As conexões públicas via wi-fi geralmente são redes inseguras e são uma ameaça para qualquer um que as utilizem. Por serem abertas e públicas, qualquer pessoa pode se conectar a elas e ter acesso às informações de quem está usando as redes. Ou seja, qualquer hacker pode facilmente acessar dados pela wi-fi pública.
Manter o Bluetooth desligado
Pode parecer estranho, mas pesquisadores descobriram que as comunicações Bluetooth podem ser comprometidas e até mesmo manipuladas, onde é possível explorar uma vulnerabilidade em uma conexão Bluetooth.
Dessa forma, apenas ative a função quando a estiver usando e pareando com outro dispositivo. Se não estiver em uso, é melhor desligá-lo para garantir a segurança online, além de economizar a bateria do seu telefone.
Desconfiar de e-mails desconhecidos
Geralmente, por meio de envio de emails, os criminosos usam a tática de phishing e de outros ataques para roubar dados dos usuários. No caso do phishing, o criminoso finge ser ser uma instituição legítimas e tenta convencer a vítima a entregar informações pessoais. Ou seja, acreditando ser realmente uma empresa, muitas pessoas acabam clicando nesses links, e entregando seus dados.
Por isso, se suspeitar que se trata de um email suspeito, não clique no link. Além disso, é recomendável que seja sinalizado e denunciado como spam ou phishing
Autenticação de dois fatores
Além das senhas fortes, a autenticação de dois fatores é essencial, pois ela fornece uma camada extra de segurança para as informações do usuário. Essa modalidade pede que a pessoa forneça suas informações para comprovar a sua identidade, geralmente uma combinação de um nome de usuário mais senha e um código de segurança gerado por um dispositivo de segurança.
Dessa forma, mesmo que um hacker consiga ter acesso ao seu nome de usuário e senha, ele só conseguirá acessar a sua conta em com a confirmação do segundo fator de autenticação.
Permissões em outros aplicativos
É normal algumas redes sociais pedir para terem acesso a informações dos usuários, com agenda de contatos e localização em tempo real. São uma série de permissões que podem abrir brechas de privacidade para o aplicativo coletar informações.
Por isso, verifique sempre as permissões do aplicativo é só forneça os dados que achar serem realmente necessários. Entretanto, se for possível, desative a sincronização das configurações.
Surgimento da Internet
A Internet surgiu nos anos 60, no auge da Guerra Fria, envolvendo as superpotências: Estados Unidos e União Soviética, que estavam divididas nos blocos socialista e capitalista e disputavam poderes e hegemonias.
Na época, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (ARPA – Advanced Research Projects Agency) criou um sistema de compartilhamento de informações entre pessoas distantes geograficamente, a fim de facilitar as estratégias de guerra, que era chamado de ARPAnet.
Nos anos 80, o governo norte-americadno encontrou outra utilidade para a rede, que foi interligar laboratórios e universidades nos EUA e mais tarde, em outros países. Foi nesse contexto que surgiu o nome Internet.
Na década de 90, foi então que o cientista, físico e professor britânico Tim Berners-Lee, criou o navegador ou browser, World Wide Web (WWW), a Rede Mundial de Computadores – Internet. Ele é responsável pelo modo como usamos a rede atualmente, embora não tenha sido o inventor da conexão entre os computadores, que foi a Arpanet.
No Brasil, a Internet chegou em 1988 por iniciativa da comunidade acadêmica de São Paulo (FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Rio de Janeiro UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica).
Nesse início, as conexões eram feitas apenas no setor acadêmico, somente anos depois que foi destinado para os usuários domésticos e empresas, sendo que o primeiro provedor de acesso a rede foi criado em 1991, mas foi a partir de meados dos ano 90 que a internet começou a se popularizar e se tornar acessível ao público em geral.
