Já faz um tempo que a Netflix vem trabalhando em meios de gerar maior receita para a empresa, resultando assim em números maiores no lucro. A mais recente se trata da redução em seus gastos de U$$ 300 milhões, o equivalente a R$ 1,4 bilhões ainda este ano, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto ao Wall Street Journal.
Segundo as informações do jornal, os líderes do serviço pediram para que os funcionários fossem criteriosos com os gastos, incluindo a contratação de pessoas. Entretanto, afirmaram que não haverá congelamento de contratações ou demissões em massa. Isto porque, na última demissão da Netflix, 300 funcionários foram dispensados, cerca de 4% de sua equipe, cujo objetivo é reduzir custos.
A Netflix se recusou a comentar. As ações da empresa caíram cerca de 2% na sexta-feira (12).
No mês passado, a Netflix divulgou seus resultados financeiros que superaram as estimativas para o primeiro trimestre, ou seja, a própria companhia esperava um resultado “baixo”. A companhia disse que, para fazer melhorias, adiou para o segundo trimestre o lançamento mais amplo de um plano para reprimir o compartilhamento não autorizado de senhas.
A medida para impedir o compartilhamento é uma das formas que a Netflix está explorando para gerar mais dinheiro pro caixa. Disponível em alguns países como a Espanha, a medida não tem sido bem recebida pelos assinantes.
Nos três primeiros meses de 2023, a plataforma perdeu um milhão de usuários somente no país espanhol. Segundo uma pesquisa da Kantar, a queda no número de assinaturas está associada à cobrança extra.
Outra iniciativa da empresa foi o lançamento do modelo de plano com suporte a anúncios publicitários, que embora seja mais barato, tem tido bons resultados, segundo a companhia.
