Na última sexta-feira (12), após adiamento por falta de quórum, os acionistas da Oi se reuniram em assembleia geral extraordinária e ratificaram o novo peido de recuperação judicial da empresa. Com isso, a administração da companhia foi autorizada a tomar as providências e atos necessários em relação à recuperação judicial.
Na assembleia, 35,853 milhões de acionistas foram a favor do processo, 1,551 milhões foram contra e 4,595 milhões se absteram. Pela maioria, ficou aprovado tudo o que a Oi já foi até o momento em relação à RJ.
O pedido de recuperação da Oi foi pedido há dois meses, sendo que tinha apenas três meses que tinha oficialmente necessário a primeira. O Juízo da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já havia aceitado o novo pedido de proteção da companhia.
Na época do pedido da empresa, vários bancos entraram na Justiça para impedir a suspensão das dívidas. Bancos como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e até o China Development Bank argumentavam que o primeiro processo, encerrado em dezembro de 2022, ainda não tinha transitado em julgado, ou seja, a sentença de encerramento da recuperação judicial chegou à etapa final do julgamento.
Entretanto, o juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, aceitou o pedido afirmando que o primeiro foi realizado em 5 de fevereiro de 2018 e sendo assim, já tinham se passado cinco anos, que é o prazo legal exigido para uma nova recuperação judicial.
Na assembleia também foi decidido que a deliberação das matérias da AGO fosse postergada, uma vez que a reunião era para de tomar conta das demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2022, mas por causa dos acontecimentos foi necessário adiar o balanço, que ainda não foi finalizado.
Será realizada uma nova deliberação quando os trabalhos forem concluídos e as demonstrações financeiras auditadas forem divulgadas. A previsão é que isso vá acontecer no dia 22 de maio.