Mantendo sua estratégia de expandir seu serviço de internet banda larga via satélite pela América Latina, a Starlink anuncia sua entrada formal na Guatemala e no Panamá. Além do Brasil, a empresa opera ou tem autorização para operar no Chile, México, Colômbia, Equador, Peru, Porto Rico e República Dominicana.
O Panamá tornou-se o terceiro país da América Central a oferecer o serviço de internet da empresa de Elon Musk, depois de El Salvador e Honduras. De acordo com a imprensa local do país, pelo menos 14 mil usuários do país já solicitaram o acesso ao serviço da Starlink e aguardam a chegada dos equipamentos. O governo, por sua vez, espera contar com o serviço para conectar centros educacionais de difícil acesso.
Luis Oliva, chefe da Autoridade Nacional de Inovação Governamental do Panamá (AIG), em entrevista ao diário local La Estrella de Panamá, afirmou que “Atualmente, existem 1.089 escolas em todo o país que não têm acesso à Internet e, com este novo serviço, todas as escolas do país poderiam ter”.
O objetivo, nessa primeira fase, é levar conectividade via satélite a 500 escolas e áreas do entorno até junho do próximo ano. O serviço no Panamá estará disponível com velocidades de download de 200 Mbps, de acordo com as reportagens.
“Se você tem fibra óptica, não mude para a Starlink, a menos que tenha um serviço com muitas interrupções. Mas se tiver uma conexão híbrida de fibra e cabo coaxial [HFC], este serviço provavelmente será mais conveniente para você, até que tenha fibra ótica”, explicou Oliva.
Na Guatemala, a Starlink recebeu autorização para operar no país na última sexta-feira (19) pelo regulador de telecomunicações SIT. Registrada como Starlink Internet Services Guatemala, a empresa recebeu a licença para operar por pelo menos 10 anos, e terá que fazer pagamentos anuais.
Marco Antonio Baten Ruiz, o presidente da SIT, explicou que espera que o serviço de internet via satélite da Starlink ajude na redução da exclusão digital, com uma nova opção em termos de custos.