Nesta quarta-feira (17), a TIM falou sobre suas expectativas para este ano referente a geração distribuída de energia da empresa. A operadora espera terminar o ano de 2023 com 100 usinas de energia de fontes renováveis abastecendo suas operações em diversas partes do país. Atualmente, já conta com 64 usinas que produzem 50% do seu consumo total de energia no território brasileiro.
No primeiro trimestre do ano, a operadora já incorporou 15 novas unidades alugadas de parceiros, além de ter expandido sua atuação para diversos estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Essas usinas produzem um total de 3.000 MWh, o suficiente para abastecer mais de 1,6 mil antenas de telecomunicações da TIM.
A iniciativa prioriza o uso de plantas solares, que representam cerca de 80% do total da planta, além de contar também com usinas hídricas e de biogás. Ao todo, a operadora trabalha com 18 parceiros, entre grandes produtoras (como Faro Energy, Gaswatt Energia e Hy Brazil Energia) e fornecedores menores, como Fotossíntese Tecnologia Solar e Progressul Sistemas de Energia.
Em nota, Bruno Gentil, vice-presidente de Recursos Corporativos da operadora, destacou o protagonismo da empresa no setor de telecomunicações nesse aspecto. “Investimos em energia renovável desde 2017 e já temos usinas em 18 Estados e no Distrito Federal. Até o fim do ano, seremos a operadora com maior autogeração, o que reforça ainda mais a sólida agenda ESG da TIM”.
Segundo o executivo, a companhia alcançou a marca de 100% de energia limpa em seu consumo total em 2021 e continua mantendo esse patamar. Além disso, a tele ainda complementa sua produção energética por meio da aquisição no mercado livre e compra de certificados de energia renovável.
Além das usinas de fontes renováveis, a TIM complementa sua produção energética por meio da aquisição no mercado livre e compra de certificados de energia renovável. Cada certificado garante que 1 MWh foi injetado no sistema interligado nacional a partir de uma fonte de geração de energia renovável.
Além da sustentabilidade e do meio ambiente, essas usinas ainda trazem benefícios para as comunidades locais, pois a produção de energia é compartilhada com a população dos municípios onde as plantas estão localizadas. O projeto também impulsiona a criação de postos de trabalho, tanto na construção quanto na manutenção das usinas. Estima-se que cada megawatt de energia solar instalada demanda uma força de trabalho de 30 novos empregos, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).