Por meio do Programa EducAção 10 anos, mais de R$ 3,3 bilhões foram investidos pelo Governo de Mato Grosso, através da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), para a compra de chromebooks para as escolas indígenas, como uma das ferramentas pedagógicas do ensino e aprendizagem nas aldeias. O objetivo é proporcionar um ambiente mais inclusivo e atrativo.
Com a iniciativa, que tem 30 políticas educacionais e mais de 130 ações, os resultados da educação pública em Mato Grosso são potencializados.
A superintendente de Diversidades Educacionais (Sudi), Andreia dos Reis Juiz, explica que o desempenho dos estudantes nas aldeias é um fato notório. “É um salto muito grande para a qualidade da educação em Mato Grosso. Já efetuamos a entrega de 1.300 chromebooks em mais de 30 escolas indígenas. O nosso objetivo é concluir as entregas no decorrer do ano, totalizando 1.600 novos equipamentos“, explica.
A entrega dos dispositivos fazem uma grande diferença na qualidade da educação, fazendo com que os estudantes, que estão em locais mais afastados, possam ter acesso a tecnologia e desenvolver suas habilidades. Ele tem acesso a plataformas como o Sistema Estruturado de Ensino e o Mais Inglês, que são disponibilizadas pela Seduc.
“Recentemente estivemos na Escola Estadual Indígena Jula Pare, em Barra do Bugres, e percebemos que a comunidade escolar está empenhada em utilizar os equipamentos, aprimorando as suas aulas e avançando nos estudos“, conta.
Alan Porto, secretário de Estado de Educação, comemora o avanço do Programa EducAção 10 anos, assim como do acesso a conectividade para a comunidade. “Estamos contratando rede de banda larga para duas unidades específicas de Aripuanã e, assim, chegar a 100% das unidades escolares indígenas com acesso à internet. É mais um compromisso do governador Mauro Mendes de investir em práticas pedagógicas cada vez mais presentes na comunidade escolar“, afirma.
“Temos o dever de sempre avaliar e rever práticas, para que consigamos atender as comunidades da melhor maneira possível e garantir ao estudante indígena acesso ao conhecimento, assegurando o processo de escolarização do estudante mato-grossense”, reforçando a atenção às etnias.
A diretora da Escola Indígena Jula Pare, Eliane Monzilar, diz que “Os estudantes ficaram curiosos e empolgados ao manejar e navegar com o equipamento pela primeira vez. É um instrumento que faz parte das ações que contribuem para o avanço na aprendizagem do estudante, fortalecendo o ensino e aprofundando o conhecimento”, afirma.