Nesta quinta-feira (08), o WhatsApp publicou um comunicado anunciando a criação de canais em sua plataforma, um recurso semelhante ao que já existe em seu concorrente, o Telegram. “Estamos criando os Canais em uma nova aba chamada Atualizações, separada das suas conversas com familiares, amigos e comunidades”, explica o mensageiro.
Com a nova ferramenta, os administradores poderão enviar texto, fotos, vídeos, figurinhas e enquetes de maneira unidirecional, ou seja, sem interação direta. A ideia da empresa é ajudar o usuário a selecionar canais para seguir, criando um diretório pesquisável no qual é possível encontrar seus hobbies, equipes esportivas, atualizações de autoridades locais e muito mais. Também será possível acessar um canal por meio de links de convite enviados em conversas e e-mails ou publicados online.
Segundo o WhatsApp, o objetivo da criação dos recursos é fornecer maior privacidade, que já começa com a proteção das informações pessoais de administradores e seguidores, pois o número de telefone e foto perfil dos administradores de um canal não vão ser exibidos aos seguidores.
Além disso, o histórico do canal dos usuários ficarão armazenados por até 30 dias, com formas para que as atualizações desapareçam mais rapidamente dos dispositivos. Os administradores também terão a opção de bloquear capturas de tela e encaminhamentos no canal.
Nesse momento, o recurso estará disponível em Singapura e na Colômbia, para “construir, aprender e adaptar a experiência”, de acordo com o WhatsApp, mas promete que será disponibilizado em outros países. “Nos próximos meses, vamos disponibilizar o recurso para mais países e permitir que qualquer pessoa crie um canal”, afirma.
Entre as outras funcionalidades está a de que os administradores poderão escolher quem pode seguir o canal e se querem torná-lo visível no diretório de pesquisa. Segundo o WhatsApp, o recurso não será protegido com a criptografia de ponta a ponta.
“Entendemos que há alguns casos em que canais com essa proteção para um público limitado podem fazer sentido, como uma organização de saúde ou sem fins lucrativos, e estamos considerando isso como uma opção futura também”, afirma a plataforma.
Por fim, a plataforma reforça que a troca de mensagens privadas entre amigos, familiares e comunidades segue sendo a principal função do mensageiro e sempre será a sua prioridade.