A Viasat vive um momento complicado com ações em queda e problemas técnicos no seu último satélite enviado para órbita da Terra. Nesta semana, segundo agência e portais internacionais a empresa tem lidado com mau funcionamento no Viasat-3 Americas.
A empresa com sede em Carlsbad, Califórnia, disse na última quarta-feira, 12, que um “evento inesperado ocorreu” durante a implantação do refletor de seu satélite Viasat-3 Americas “que pode afetar materialmente” o desempenho. O satélite foi lançado com sucesso em abril no foguete Falcon Heavy da SpaceX.
“Estamos desapontados com os desenvolvimentos recentes”, disse o CEO da Viasat, Mark Dankberg, em um comunicado.
Com problemas técnicos as ações da Viasat caíram
Na última quinta-feira, as ações da empresa caíram 28,5%, fechando a US$ 30,74 por ação, sua maior perda em um dia desde a abertura de capital em dezembro de 1996.
Em maio, a Viasat adquiriu a rival britânica Inmarsat por US$ 7,3 bilhões, e a entidade resultante da fusão tem pelo menos 19 satélites no espaço. Porém, apesar do problema, outros satélites Viasat e Inmarsat não foram afetados, de acordo com a Viasat.
A empresa disse que compartilhará informações adicionais sobre o status do satélite ViaSat-3 Americas e planos de contingência durante sua teleconferência de resultados em 9 de agosto.
Sobre o problema com o satélite
A Viasat não divulgou qual fabricante do refletor em seu comunicado sobre o problema com o satélite. Dankberg disse que sua empresa está “trabalhando de perto” com o fabricante para resolver o problema.
Um porta-voz da Viasat confirmou à CNBC que o fabricante é uma das principais empresas aeroespaciais e de defesa – mas observou que não é a Boeing, que construiu o barramento 702MP+ que é a estrutura e a potência da espaçonave.
Clientes podem ficar despreocupados, afirma a Viasat-3
A Viasat enfatizou que “não há interrupção” para os clientes existentes devido ao incidente, com a empresa tendo outros 12 satélites em serviço.
O satélite Viasat-3 Americas é o primeiro de um trio de satélites que a empresa espera há muito tempo para reforçar seus negócios de banda larga. Em um comunicado à imprensa na quarta-feira, a Viasat observou que pode realocar um de seus próximos dois satélites ViaSat-3, que devem servir EMEA (Europa, Oriente Médio e África) e APAC (Ásia-Pacífico), para substituir o defeito satélite que foi lançado para servir a América do Norte e do Sul.
Com informações da CNBC e Agência Reuters.
