O Google foi alvo de um processo legal, no último dia 11, terça-feira, o no qual foi alegado que a empresa de tecnologia coletou informações de milhões de usuários sem obter o consentimento adequado e também infringiu as leis de direitos autorais ao utilizar esses dados para treinar e aprimorar seus produtos de inteligência artificial (IA).
Isso significa que o Google teria utilizado informações pessoais de usuários sem permissão e também teria utilizado conteúdo protegido por direitos autorais para impulsionar o desenvolvimento de suas tecnologias de IA.
O processo alega que a empresa extraiu dados de milhões de usuários sem o consentimento deles e violou as leis de direitos autorais para desenvolver seus produtos de inteligência artificial (IA). A ação coletiva tem como alvo não apenas o Google, mas também sua controladora, a Alphabet, e sua subsidiária de IA, a DeepMind.
Em resposta, o Google emitiu um comunicado no qual chamou as alegações feitas no processo de “infundadas”. A empresa afirmou que a lei dos Estados Unidos apoia o uso de informações públicas para criar novos usos benéficos da IA e que espera refutar as acusações apresentadas.
Em resumo, a ação coletiva proposta contra o Google, a Alphabet e a DeepMind foi protocolada em um tribunal federal na Califórnia (EUA). O processo acusa a empresa de extrair dados sem consentimento e violar leis de direitos autorais para o desenvolvimento de seus produtos de IA. O Google nega as alegações e espera poder rebatê-las com base na legislação americana que, segundo a empresa, permite o uso de informações públicas para fins benéficos da IA.
Em junho, o escritório de advocacia Clarkson apresentou um processo semelhante contra a OpenAI, proprietária do ChatGPT. A empresa agora está novamente envolvida em outro processo legal.
O processo apresentado afirma que o Google está envolvido em atividades secretas de roubo, onde eles têm coletado e armazenado ilegalmente todo o conteúdo criado e compartilhado na internet por centenas de milhões de pessoas nos Estados Unidos. Esses dados são então utilizados pelo Google para treinar seus produtos de inteligência artificial, como o chatbot Bard.
Além disso, o processo alega que o Google tem praticamente coletado toda a nossa presença digital, incluindo trabalhos criativos e escritos, com o objetivo de construir seus produtos de IA.
Em resposta a essas alegações, Halimah DeLaine Prado, conselheira geral do Google, declarou que as acusações apresentadas no processo são infundadas. Ela afirmou isso em um comunicado enviado à CNN. Além disso citou que:
“Temos deixado claro há anos que usamos dados de fontes públicas – como informações publicadas na web aberta e conjuntos de dados públicos – para treinar os modelos de IA por trás de serviços como o Google Tradutor, de forma responsável e alinhada com nossos Princípios de IA. A lei dos EUA apoia o uso de informações públicas para criar novos usos benéficos e esperamos refutar essas alegações infundadas.”