A Telefônica Brasil divulgou hoje, segunda-feira, 17 de julho, que vai distribuir R$ 405 milhões aos acionistas na forma de juros sobre o capital próprio (JSCP). Essa decisão foi tomada pelo conselho de administração da empresa, após a aprovação do conselho fiscal.
Esses recursos se referem ao exercício social de 2023 e devem ser pagos até o dia 30 de junho de 2024. A data exata do pagamento ainda será definida pela diretoria da Telefônica.
Do valor total de R$ 405 milhões, 15% são retidos na fonte para pagamento de imposto de renda. Portanto, o valor líquido a ser pago aos acionistas será de R$ 344,25 milhões. Esses cálculos têm como base o balanço patrimonial da empresa em 30 de junho de 2023.
Em um comunicado oficial, a Telefônica Brasil destacou que o pagamento dos Juros sobre Capital Próprio (JSCP) será feito de forma individualizada para cada acionista. Esse pagamento levará em consideração a posição acionária de cada um, conforme registrada ao final do dia 31 de julho deste ano. Portanto, a partir dessa data, as ações serão consideradas “ex-juros”.
Isso significa que os acionistas que estiverem registrados como proprietários das ações até o dia 31 de julho terão direito a receber o pagamento dos JSCP. Aqueles que comprarem ações após essa data não terão direito a esse benefício. A empresa está seguindo as práticas comuns do mercado financeiro, onde as ações são negociadas “ex-juros” quando o direito de receber os juros sobre capital próprio não é mais válido.
Esse comunicado tem como objetivo informar os acionistas sobre o pagamento dos JSCP e garantir que o processo seja transparente e justo. Ao realizar o pagamento de forma individualizada, a Telefônica Brasil assegura que cada acionista receberá o valor correspondente ao número de ações que possui, com base nas informações registradas nos registros da empresa até o dia 31 de julho. Essa abordagem evita qualquer discrepância ou tratamento desigual entre os acionistas.
A empresa também comunicou que os montantes por unidade dos JSCP podem ser modificados até o dia 31 de julho, caso a organização efetue qualquer compra de títulos no âmbito do Programa de Readquirição de Ações.