Nesta quarta-feira (02), um dia após a divulgação dos resultados da sua operação brasileira, o Grupo TIM (antiga Telecom Italia) divulgou seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre do ano, onde reportou um crescimento de 5,5% em seu lucro principal e somou 4 bilhões de euros (aproximadamente R$ 21,03 bilhões) em receita.
O crescimento foi impulsionado pelo bom desempenho da TIM Brasil, além do crescimento da receita na Itália, com a subida das vendas do negócio doméstico no país italiano, o que não acontecia há cinco anos. No comparativo anual, houve um aumento de 2,8%.
O faturamento doméstico, que contribui com a maior parte das vendas totais do grupo, avançou 0,6%, chegando a 2,92 bilhões de euros (R$ 15,35 bilhões). No Brasil, como reportado pela subsidiária nesta semana, a receita cresceu 9,2%. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 1,64 bilhão de euros (R$ 8,62 bilhões), alta anual de 5,6%. O valor ficou acima do consenso de analistas fornecido pela empresa, de 1,3 bilhão de euros.
Houve crescimento também na receita de serviços da empresa, em 1,8%. Apesar da baixa de 0,9% nas operações da Itália, o indicador foi compensado pelas atividades no Brasil (9,5%). A NetCo – divisão de rede fixa à venda para a qual a companhia aguarda uma proposta definitiva do fundo KKR até o fim de setembro – avançou 7,8%. Já a TIM Consumer, braço voltado ao consumidor, registrou baixa de 5,6% na receita no segundo trimestre.
O Grupo TIM também reportou queda no capex (0,7%), somando 892 milhões de euros (R$ 4,68 bilhões) no período, com destaque que os investimentos cresceram na Itália (2,4%), mas diminuíram no Brasil (-11,9%).
Em 30 de junho, a dívida financeira líquida da empresa era de 26,16 bilhões de euros (R$ 137,54 bilhões), o que representa uma alta em comparação ao mesmo período de 2002, que foi de 24,6 bilhões de euros.