A saturação das plataformas de streaming no mercado pode tornar o segmento bastante fragmentado. Ou seja, assim como já ocorre com alguns serviços que estão limitando a um determinado país, a Disney+ pode estar indo pelo mesmo caminho.
Acontece que durante uma apresentação recente para investidores, o diretor-executivo da empresa, Bob Iger, abordou a possibilidade de encerrar completamente o suporte ao streaming em alguns países, o que provocou especulações e incertezas em relação ao futuro da plataforma em determinadas regiões.
O que a empresa busca é focar na rentabilidade a longo prazo, analisando criteriosamente cada mercado internacional. “Estamos avaliando diversos mercados ao redor do mundo, com a intenção de priorizar aqueles que contribuirão para transformar este empreendimento em um negócio rentável. Em essência, isso implica que há alguns mercados nos quais investiremos menos em conteúdo local, mas ainda manteremos o serviço ativo”, explica Iger.
Ao reconhecer que nem todos os mercados possuem potencial de retorno financeiro, existe a possibilidade de encerrar o serviço em alguns países, para intensificar os esforços em outros. Para Iger, o objetivo é encontrar um equilíbrio entre investimentos em programação local, publicidade e conteúdo que ressoe com o público em cada mercado específico.
Não foi mencionado quais seriam esses possíveis mercados que seriam afetados por essa possível decisão de encerrar o Disney+, mas o Brasil também entra nessa incerteza e pode sim ser um desses países que poderá ficar sem o streaming. Ou seja, com a abordagem de maximizar a lucratividade global e aprimorar a experiência do usuário, essa mudanças podem ocorrer em diferentes graus em várias partes do mundo.
Vale ressaltar que também buscando maximizar os lucros, a plataforma decidiu seguir os passos da Netflix e encerrar o compartilhamento de senhas. De acordo com Iger, as políticas de assinatura sofrerão alterações a partir de 2024. Atualmente, a Disney+ conta com 105,7 milhões de assinantes globais.
A Disney prefiriu a pauta da inclusão dos EUA…Sendo que os consumidores da Disney são assumidamente conservadores. Enfim. A Disney se afundou.
A Netflix demorou anos para conseguir ser lucravel, cadê a marra toda da Disney de falar que não tinha pressa e tals. Bem uma hora o mercado ia estourar e não acho que seja uma boa ideia limitar conteúdos regionais ou até mesmo encerrar em certos países, basta apenas a empresa se adaptar, já que com streaming, a pirataria corre solta além de dar poder para as demais plataformas em território, centralizando assim sua plataforma em locais que deram certo, pode demorar um tempo para voltarem nos trilhos, mais se fizerem um bom trabalho, podem conseguir um lucro em cima… Leia mais »
Sou a favor do enxugamento dos serviços de streaming. É melhor um serviço de streaming acabar e ter seu catálogo absorvido por outro serviço de streaming. Tipo acaba a Disney, e o Globo play absorve o catálogo deles.
Uma enxurrada de serviços de streaming é ruim, pois fica caro pra gente assinar.