O CEO da Oi, Rodrigo Abreu, aifrmou em Brasília nesta terça-feira (12/09) que o Brasil está passando por uma importante transformação na área de conectividade, que ele chamou de “terceira grande revolução de conectividade”. Essa revolução resulta da combinação do 5G com a expansão da infraestrutura de rede fixa para incluir a fibra ótica.
Abreu destacou que o Brasil já possui uma das maiores redes de banda larga por fibra ótica do mundo. Além disso, ele enfatizou que essa tecnologia não se restringe apenas às grandes cidades, mas foi democratizada, tornando-se acessível em várias regiões do país. A Oi, por exemplo, conta com mais de 4 milhões de clientes que utilizam a fibra ótica.
Essa transformação foi possível graças à separação estrutural da Oi e à criação da V.tal, que hoje é uma das maiores empresas de rede neutra do mundo. O objetivo é promover a expansão e a melhoria da infraestrutura de telecomunicações no Brasil.
“Hoje o Brasil tem uma das maiores redes de banda larga por fibra ótica do mundo. E a fibra não está só disponível para as grandes cidades. Ela foi democratizada, disse, acrescentando que a Oi tem hoje mais de 4 milhões de clientes de fibra, e essa transformação veio com a separação estrutural com a criação da V.tal hoje uma das maiores empresas de rede neutra do mundo”.
Rodrigo Abreu compartilhou essas informações durante sua participação no Painel Telebrasil, um importante evento que reúne representantes das operadoras de telecomunicações, indústria, governo, parlamentares e a agência reguladora do setor. O evento é crucial para discutir questões relacionadas à conectividade e inovação no país.
No painel que abordou o tema do 5G, o executivo Abreu apresentou e detalhou o modelo de negócios adotado pela empresa, enfatizando o seu foco na melhoria da experiência do usuário. Ele destacou que a Oi concentra seus esforços em serviços digitais baseados em fibra óptica.
A principal prioridade da empresa é garantir uma experiência de rede de alta qualidade, oferecendo serviços personalizados que atendam às necessidades tanto de clientes individuais como de empresas. Esses serviços são oferecidos por meio da Oi Soluções, que se tornou uma provedora de soluções digitais abrangendo áreas como mensageria, construção e manutenção de redes privadas e serviços de segurança pública, entre outros.
Abreu também ressaltou a importância da sustentabilidade no ecossistema de telecomunicações, enfatizando que ele desempenha um papel essencial na oferta de soluções e serviços digitais para a sociedade. Ele expressou a necessidade de lidar com questões legadas relacionadas ao antigo regime de telefonia fixa, resolver desafios tributários e, acima de tudo, adaptar a regulação existente de forma ágil para enfrentar os desafios que o mercado de telecomunicações enfrentará nos próximos anos.
Ele observou que o Brasil é um país de enormes dimensões geográficas e destacou que o país está desempenhando um papel positivo no cenário global de telecomunicações. Abreu concluiu afirmando que é imperativo iniciar rapidamente uma nova fase de regulação e modelo de negócios, enfatizando a importância do tempo, um recurso finito que não pode ser recuperado. Ele também mencionou que o modelo de negócios da empresa começou como um agente de transformação, mas muitas mudanças ocorreram desde então.
“Precisamos inaugurar rápido uma nova fase de regulação e modelo. O tempo é o único bem que não vamos recuperar nunca. Nosso modelo começou como transformador, mas de lá para cá muita coisa aconteceu”.