21/11/2024

Número de instituições alcançadas pela ONG Escola Conectada cresce em 2023

ONG faz parte do projeto de responsabilidade social de uma companhia que visa levar conectividade para escolas públicas.

O Instituto Escola Conectada, uma organização não governamental que tem o Grupo Datora como parceiro mantenedor, foi estabelecido em novembro de 2020. Em 2023, o instituto conseguiu conectar quase 200 escolas à internet de alta velocidade. Isso representa um aumento de 200% desde o início do ano, quando apenas 90 escolas estavam conectadas em 1º de janeiro, chegando a 270 em agosto.

Escola

Atualmente, cerca de 105 mil alunos estão se beneficiando desse projeto, e outras 494 escolas estão aguardando a instalação. Essas escolas estão localizadas em 22 cidades brasileiras, abrangendo as regiões Sul, Sudeste e Norte. A ONG planeja viabilizar o acesso à internet para mil escolas públicas no país até 2024, beneficiando mais de 300 mil alunos.

Segundo Marcos Pinheiro, diretor executivo da ONG, com o propósito de levar conectividade às escolas públicas, o instituto faz a ligação entre provedores regionais e instituições de ensino, ampliando dessa forma a transformação digital da sociedade.

“Nosso trabalho é mapear escolas brasileiras que apresentam essa necessidade, entrar em contato com governo e secretarias e viabilizar com parceiro o projeto de abertura de sinal de internet”.

Pinheiro conta que estes dois anos e meio foram de muitos desafios e aprendizados, principalmente no que tange às necessidades e disparidades do país.

“Algumas cidades, por exemplo, não possuem antenas de acesso à internet, sendo necessário viagens ou longas caminhadas à grandes polos, ou cidades vizinhas, para conseguir sinal de comunicação. Desse modo, inevitavelmente algumas instalações contribuíram não somente para a conexão de alunos, mas também de demais moradores da região, que utilizam o sinal da escola para se comunicar ao resto do mundo”, comenta o diretor.

Além disso, pensando no desempenho acadêmico de crianças e adolescentes, a instituição busca uma aproximação com o Ministério da Educação, recorrendo ao mapeamento em âmbito nacional sob a óptica governamental. Sobre as iniciativas privadas, Marcos diz que há a busca de recursos para acelerar as instalações por meio das parcerias.

“Unir governo e iniciativa privada é nosso principal desafio, pois acreditamos que os provedores podem transformar a educação brasileira mais do que imaginam”, conclui o executivo.

O Instituto conta com o apoio dos provedores Sumicity, Telecall, Ligue Telecom, SOW, NetCintra, Telium, EAI Telecom (Rline) e Vero. Para se inscrever no projeto, qualquer escola pública pode acessar o site e preencher as informações. Provedores e demais interessados, também podem fazer o cadastro no site para que a equipe entre em contato.      

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