A terceira fase do programa Aprender Conectado está em andamento no Maranhão e está avançando rapidamente. Nesta etapa, estão ocorrendo visitas técnicas em 363 escolas localizadas nos municípios de Santa Luzia e Grajaú. Essas escolas foram selecionadas para fazer parte do Aprender Conectado e estão programadas para receber melhorias, incluindo acesso à internet de banda larga, redes wi-fi e kits de informática.
As vistorias já foram concluídas em 127 escolas como parte da fase de pré-qualificação. Essas vistorias têm como objetivo avaliar as condições das instalações físicas das escolas e determinar as intervenções necessárias para a instalação de internet de alta velocidade e redes wi-fi em todo o ambiente escolar.
Em sua terceira fase, o Aprender Conectado irá vistoriar, ainda, 4.807 escolas das regiões Norte e Nordeste, localizadas nos estados do Amazonas, Amapá, Pará, Acre, Roraima e Bahia, totalizando 5.170 escolas públicas no Brasil. Ao todo, o projeto contempla 7.661 escolas em todo o Brasil, das quais 177 foram conectadas no projeto piloto e outras 2.316 já foram vistoriadas na fase 2.
Os critérios de escolha levaram em conta municípios com maior número de escolas desconectadas, foram incluídas todas as escolas existentes, mesmo aquelas que não possuem energia. Também serão vistoriadas escolas que já são atendidas com algum tipo de internet para que seja verificada se a velocidade é adequada para os usos das tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) para fins pedagógicos.
Como funciona o aprender conectado
O Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade à escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
Para definir os critérios do projeto e gerir seus recursos, foi criado o Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), composto pela Anatel, ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Telefônica, dona da marca Vivo, e TIM. O Gape é presidido pelo conselheiro Vicente Aquino e tem a missão de fiscalizar a Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (Eace), responsável pela execução do projeto. A Eace foi constituída pelas operadoras Algar Telecom, Claro, Tim e Telefônica, dona da Marca Vivo, vencedoras da licitação da faixa de 26GHz.
O Aprender Conectado atenderá escolas em todo o País, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, garantindo conexão com alta velocidade, mesmo para aquelas que não possuem energia, com internet banda larga, rede wi-fi e kits de informática.