Nesta quarta-feira (18), a Netflix anunciou que, a partir da próxima semana, deixará de oferecer o plano básico de assinatura para novos assinantes no Brasil. A medida, que já foi adotada nos Estados Unidos, Itália, Canadá e Reino Unido, também será posta em prática na Alemanha, Espanha, Japão, México e Austrália.
O plano em questão, no Brasil, custa R$ 25,90 por mês, e permite assistir aos vídeos em resolução 720p e em apenas um aparelho por vez. Com isso, a plataforma ficará com apenas três opções de assinatura: com anúncios (R$ 18,90), padrão (R$ 39,90) e premium (R$ 55,90).
Vale ressaltar que a plataforma apenas não oferecerá mais o plano básico para novos assinantes. Ou seja, nada muda para aqueles que já possuem o plano.
De acordo com a empresa, encerrar o plano básico ajudará a impulsionar assinaturas nos demais pacotes da plataforma, como o “padrão com anúncios”, que custa R$ 18,90 por mês, assim como ocorreu nos países em que a medida já foi adotada. No terceiro trimestre deste ano, a adesão de assinaturas ao plano com anúncios cresceu 70% em relação ao trimestre anterior.
Reajuste de preços
A Netflix também anunciou, que a partir de hoje, haverá aumento de preços das assinaturas de alguns planos, mas nada muda para os assinantes brasileiros, uma vez que a mudança é apenas para os assinantes dos Estados Unidos, no Reino Unido e na França.
Por exemplo, para os norte-americanos, o plano Básico saíra de US$ 9,99 para US$ 11,99, enquanto o Premium saltará de US$ 19,99 para US$ 22,99. Já o plano com anúncios e o Padrão seguem sem alterações, custando US$ 6,99 e US$ 15,49, respectivamente.
Resultado financeiro
No terceiro trimestre do ano, a plataforma contabilizou 247,15 milhões de assinaturas pagas, uma alta de 10,8% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A empresa teve adição líquida de 8,76 milhões de assinantes entre julho e setembro deste ano, quase 3 milhões a mais do que no segundo trimestre, quando ganhou 5,89 milhões de novos usuários.
O lucro da Netflix no período foi de US$ 1,67 bilhão (aproximadamente R$ 8,45 bilhões), alta de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Já sua receita líquida foi de US$ 8,54 bilhões (R$ 43,2 bilhões), crescimento de 7,8% entre julho e setembro no comparativo anual. O lucro operacional foi de US$ 1,91 (R$ 9,66 bilhões), alta de 28,1%, e a margem ficou em 22,4%.