22/12/2024

Ataques israelenses deixam área na Faixa de Gaza sem internet e telefonia

Conflitos começaram depois do grupo Hamas ter feito um ataque-surpresa contra Israel no último dia 07 de outubro.

O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas, mas nos últimos dias, a situação ficou muito grave entre as nações, após o Hamas ter realizado um ataque-surpresa contra Israel no último dia 07 de outubro, e a partir da Faixa de Gaza, combatentes do grupo invadiram o território israelense, tornando-se a ação mais violenta contra o país nos últimos 50 anos.

Ao invadir o território israelense, o grupo mataou centenas de pessoas e levaram mais de 100 pessoas como reféns. Israel declarou guerra ao Hamas e, inicialmente, atacou o território palestino com mísseis.

O porta-voz militar Daniel Hagari afirmou que o país está se preparando para uma ofensiva. “Nós nunca convocamos tantos reservistas, em uma escala como essa”, disse ele. O governo israelense também afirmou que pediu para moradores de regiões no norte e leste da Faixa de Gaza deixem suas residências. Palestinos informaram que receberam telefonemas e mensagens de oficiais de segurança de Israel dizendo para eles deixarem a área, pois o exército deverá atuar lá.

Entretanto, de acordo com a agência de notícias Reuters, na Faixa de Gaza não há abrigos antiaéreos oficiais para momentos de guerra. E para complicar ainda mais a situação, em muitas partes do território não há mais serviços de telefonia nem de internet, porque a companhia de telecomunicações palestina foi atingida por um ataque israelense.

Para nível de entendimento, Hamas é um grupo terrorista, uma das maiores organizações islâmicas dos territórios palestinos e, desde 2007, controla a Faixa de Gaza. O Hamas é considerado um grupo terrorista por países como os Estados Unidos e o Reino Unido.

Guerra causa muitas mortes

De acordo com o balanço mais recente das autoridades locais, o conflito já resultou na morte de 1.600 pessoas, sendo 900 em Israel, 687 na Faixa de Gaza e sete na Cisjordânia. Milhares de pessoas ficaram feridas.

O Ministério da Saúde palestino informou que os serviços no único hospital em funcionamento, em Gaza, foram suspensos devido aos contínuos ataques aéreos.

“Danos extensos causados ​​pelos contínuos ataques aéreos israelenses bloquearam as equipes médicas de entrar ou sair do prédio”, disse o Ministério da Saúde. O Ministério afirmou que nove ambulâncias foram alvo desde sábado.

Maior parte dos pacientes que chegam feridos nos hospitais em Gaza sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus e amputações nas extremidades inferiores e superiores, disse Ashraf al-Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde palestino em Gaza à agência de notícias Shibab Agency.

ViaG1
FonteO Sul
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